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EX-funcionário processa a Nasa por discriminação religiosa

Um ex-especialista da Nasa processou a agência espacial americana argumentando ter sido demitido por sua crença religiosa, disse seu advogado no começo do julgamento em Los Angeles, Califórnia (oeste). O especialista em informática David Coppedge foi demitido no ano passado do Jet Propulsion Laboratory (JPL) – laboratório do Instituto de Tecnologia da Califórnia, sob contrato […]

Por Nicholas Kamm
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h42 - Publicado em 14 mar 2012, 17h31
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  • Um ex-especialista da Nasa processou a agência espacial americana argumentando ter sido demitido por sua crença religiosa, disse seu advogado no começo do julgamento em Los Angeles, Califórnia (oeste).

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    O especialista em informática David Coppedge foi demitido no ano passado do Jet Propulsion Laboratory (JPL) – laboratório do Instituto de Tecnologia da Califórnia, sob contrato com a Nasa – depois de ter apoiado teses neocriacionistas do “desenho inteligente”, um desafio atual à teoria darwiniana da evolução, sustentou nesta terça-feira seu advogado, William Becker.

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    Coppedge apresentou processo por discriminação religiosa em 2010 e assegurou ter sido demitido após nove meses, em represália. Segundo o JPL, a demissão ocorreu no contexto de um programa de redução de pessoal.

    Nesta terça-feira, diante do tribunal, Becker declarou que o JPL acusava seu cliente de proselitismo por distribuir entre seus colegas DVDs sobre o “desenho inteligente”.

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    Segundo Becker, o superior de seu cliente, Gregory Chin, disse: “Chegou ao meu conhecimento que esteve assediando colegas de trabalho por causa de sua religião”.

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    Em declaração juramentada, Coppedge, que ingressou no JPL em 1996 e trabalhou na missão Cassini de exploração de Saturno, negou qualquer proselitismo agressivo.

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    Os advogados do JPL afirmaram que o ex-funcionário tinha obrigado seus colegas a escutar seus pontos de vista sobre o desenho inteligente e a proibição do casamento homossexual na Califórnia.

    No entanto, afirmaram que sua demissão não tinha nada a ver com a distribuição dos DVDs e afirmou que dois de seus superiores, cristãos como ele, inclusive os compraram.

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    “Esta denúncia carece de fundamento e temos a intenção de lutar vigorosamente contra as acusações do senhor Coppedge”, disse o JPL em um comunicado.

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