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Cientistas geram eletricidade a partir de vírus

Descoberta pode levar à construção de dispositivos que geram energia a partir de tarefas comuns, como abrir a porta ou subir uma escada

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 14 Maio 2012, 14h33
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  • Cientistas descobriram um jeito de gerar força usando vírus geneticamente modificados que convertem energia mecânica em eletricidade. O estudo foi publicado no periódico Nature Nanotechnology.

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    PIEZOELETRICIDADE

    O efeito piezoelétrico foi descoberto em 1880 pelos físicos franceses Jacques e Pierre Curie. Desde então é observado em cristais, cerâmica, ossos, proteínas e DNA. É o acúmulo de carga elétrica em resposta a um estímulo mecânico. A palavra “piezoeletricidade” significa eletricidade resultante da pressão. O exemplo mais comum é o acendedor manual de fogão. Ao ser pressionado ele gera uma faísca.

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    Os pesquisadores usaram um vírus chamado M13 – que só ataca bactérias – para construir um gerador de eletricidade. É o primeiro dispositivo do tipo a produzir eletricidade a partir das propriedades piezoelétricas de um organismo biológico, nesse caso o vírus M13. A piezoeletricidade é o acúmulo de carga elétrica em um sólido em resposta a um estímulo mecânico.

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    Ao bater os dedos em cima de uma superfície coberta com vírus geneticamente modificados, o dispositivo gera força suficiente para operar uma tela de cristal líquido.

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    A descoberta pode levar ao desenvolvimento de dispositivos que geram energia a partir de movimentos prosaicos, como fechar uma porta ou subir escadas. O gerador poderia estar embutido na sola do sapato ou na dobradiça da porta.

    Primeiro passo – Os M13 se organizam espontaneamente na forma de um plano quando colocados em conjunto. Os pesquisadores descobriram que 20 camadas é o ideal para gerar o efeito mais forte. Quando se aplica pressão no gerador, ele produz 400 milivolts de tensão, pouco menos do que um quarto da tensão de uma pilha comum.

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    Agora, os cientistas trabalham para melhorar o rendimento do gerador. “Nosso trabalho é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores de eletricidade portáteis e outros dispositivos baseados em bioeletrônica”, disse o bioengenheiro Seung-Wuk Lee, um dos autores do estudo.

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