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China lança o primeiro módulo de sua estação espacial

A China lançou nesta quinta-feira seu primeiro módulo experimental como parte de um programa que pretende dar ao país uma estação espacial permanente até 2020. O foguete Longa Marcha 2F, que transporta a nave Tiangong-1 (Palácio Celeste), decolou no horário previsto, às 21H15 (10H15 de Brasília), da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi. […]

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h59 - Publicado em 29 set 2011, 12h29
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  • A China lançou nesta quinta-feira seu primeiro módulo experimental como parte de um programa que pretende dar ao país uma estação espacial permanente até 2020.

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    O foguete Longa Marcha 2F, que transporta a nave Tiangong-1 (Palácio Celeste), decolou no horário previsto, às 21H15 (10H15 de Brasília), da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi.

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    O lançamento aconteceu a dois dias da festa nacional chinesa, celebrada em 1º de outubro.

    O presidente Hu Jintao estava no Centro de Controle de Voos Espaciais de Pequim. Também acompanharam o lançamento o primeiro-ministro Wen Jiabao e o vice-presidente Xi Jinping.

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    Dez minutos depois do lançamento, Tiangong-1 se separou sem problema, a 200 quilômetros da Terra, anunciou a agência oficial Xinhua. Em seguida, o módulo abriu os dois painéis solares.

    Menos de 30 minutos após o lançamento, Chang Wanquan, diretor dos programas espaciais tripulados chineses, anunciou que a operação foi um “sucesso”.

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    O canal de notícias estatal CCTV dedicou uma programação especial à entrada em órbita do módulo, com reportagens nacionalistas.

    Ano passado, a China aproveitou a data de seu feriado nacional para lançar uma sonda lunar, Chang’e-2, como parte do programa de voos espaciais tripulados iniciado há 20 anos. Em 2003, o país se tornou a terceira nação a enviar homens ao espaço, depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos.

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    Ao módulo, um protótipo que terá vida útil de dois anos no espaço, será acoplado dentro de um mês a nave não tripulada Shenzhou VIII. Em seguida virão duas com pelo menos um astronauta a bordo, a Shenzhou IX e a Shenzhou X.

    A Tiangong-1 girará em uma órbita a 350 km de altura, superior à da Estação Espacial Internacional (ISS), e depois descerá até 343 km para o acoplamento com a nave Shenzhou VIII.

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    A tecnologia de acoplamento espacial é complexa porque as duas naves, situadas em uma mesma órbita e que se movimentam a 28.000 km/h ao redor da Terra, devem se aproximar progressivamente antes da união para evitar a destruição.

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    Como para o primeiro voo espacial tripulado de 2003, a China está em uma fase na qual tenta recuperar na área de tecnologia o tempo perdido.

    “Os chineses utilizam sistemas de acoplamento idênticos aos sistemas russos porque o programa Shenzhou se assemelha muito à tecnologia do tipo Soyuz”, declarou à AFP Isabelle Sourbès-Verger, especialista no programa espacial chinês no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) francês.

    Antes de construir até 2020 uma estação orbital como a russa Mir ou a ISS, na qual uma tripulação pode viver de forma autônoma durante vários meses, a China deve fazer outros testes, antes da saída de órbita da Tiangong-1 em 2013.

    “Se os chineses demonstrarem que têm uma capacidade de acoplamento que funciona bem, isto os colocará na potencial posição de poder um dia aspirar a ter acesso à Estação Espacial Internacional”, afirmou a cientista francesa.

    Mas para Morris Jones, analista australiano de questões espaciais, “os maiores problemas dos chineses para participar na ISS são de ordem político. O governo dos Estados Unidos é contrário”.

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