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Biólogos identificam duas novas espécies de lêmures

Animais endêmicos de Madagascar estão entre os menores primatas do mundo e os mais ameaçados de extinção

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h22 - Publicado em 26 mar 2013, 16h11
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  • Biólogos alemães identificaram nas florestas de Madagascar duas novas espécies de lêmures do gênero Microcebus, que reúne as menores espécies de primatas do mundo – e também as mais ameaçadas de extinção. Os animais foram descritos, após análises genéticas e morfológicas, em uma pesquisa publicada nesta terça-feira na revista International Journal of Primatology.

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    Título original: Two New Species of Mouse Lemurs (Cheirogaleidae: Microcebus) from Eastern Madagascar

    Onde foi divulgada: revista International Journal of Primatology

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    Quem fez: Rodin M. Rasoloarison, David W. Weisrock, Anne D. Yoder, Daniel Rakotondravony, Peter M. Kappeler

    Instituição: Centro de Primatas da Alemanha

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    Resultado: Os pesquisadores descreveram duas novas espécies de lêmures: Microcebus tanosi e Microcebus marohita

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    Os lêmures foram descobertos durante visitas de campo realizadas por pesquisadores do Centro de Primatas da Alemanha à ilha de Madagascar entre 2003 e 2007. Segundo os biólogos, os animais são minúsculos, pesando menos de cem gramas. A espécie Microcebus tanosi tem a cabeça vermelha e pelos marrons e negros pelo corpo. Na barriga, seus pelos são castanhos e cinzas. Já o Microcebus marohita possui uma cauda longa e espessa e grandes patas traseiras.

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    Ameaça – Por causa do isolamento geográfico de Madagascar, todos os seus primatas, 90% de suas plantas e 80% de seus anfíbios e répteis são espécies endêmicas – ou seja, só são encontradas na ilha. Os lêmures, por exemplo, não existem fora dali. Na última década, com as pesquisas realizadas na região, o número de espécies identificadas de lêmures mais que triplicou.

    A floresta onde as duas novas espécies foram encontradas sofreu grande degradação na última década, fazendo com que a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) colocasse uma das novas espécies na lista das ameaçadas de extinção antes mesmo que ela tivesse sido formalmente descrita pelos pesquisadores. A situação de degradação na ilha é tão devastadora que um relatório publicado no ano passado pela entidade destacou que o lêmure mais raro do mundo, o lêmure-esportivo-do-norte (Lepilemur septentrionalis), não contava com mais de dezenove espécimes vivos.

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    (Com informações da Agência France-Presse)

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