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Astrônomos descobrem antiga estrela que parece ter o ‘segredo da juventude’

Observações mostraram que o astro possui quantidade incomum de lítio para sua idade

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h27 - Publicado em 5 set 2012, 12h42
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  • Ao observar mais uma vez o aglomerado estelar Messier 4, astrônomos descobriram que um de seus astros tem propriedades químicas incomuns para sua idade. Nesta quarta-feira, o Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma nova imagem do aglomerado, também conhecido como NGC 6121, obtida pelo Observatório de La Silla, no Chile.

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    Aglomerados estelares são regiões com alta concentração de estrelas. O Messier 4 é um tipo de aglomerado chamado “globular” por causa de seu formato redondo e por possuir estrelas bastante antigas em seu interior (algumas delas com cerca de 12 bilhões de anos). Invisível a olho nu, esse aglomerado pode ser observado com uso de um telescópio amador.

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    AGLOMERADOS ESTELARES

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    Aglomerados ou nuvens estelares são grupos de estrelas. São classificados em dois tipos: os aglomerados globulares e os aglomerados abertos. Os globulares são agrupamentos esféricos que podem ter milhões de estrelas, algumas bastante antigas – apenas algumas centenas de milhões de anos mais jovens que o próprio universo. Já os aglomerados abertos são grupos mais dispersos de estrelas, que geralmente têm só algumas centenas de astros, bem mais jovens do que os encontrados nos aglomerados globulares.

    Segundo o ESO, as novas observações, que analisam a radiação emitida pelas estrelas, mostraram que uma das estrelas do aglomerado tem uma quantidade grande de lítio, um elemento raro, criado primariamente durante o Big Bang, 14 bilhões de anos atrás.

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    A existência desse elemento químico na estrela permanece um mistério. Normalmente, uma estrela tem muito lítio no início de sua existência, mas o estoque é destruído ao longo de bilhões de anos. Quando já está perto de desaparecer, apenas uma pequena quantidade do elemento químico permanece em seu interior.

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    O Sol, por exemplo, que ainda concentra uma grande quantidade de lítio, tem cerca de 4,5 bilhões de anos, menos da metade da idade das estrelas do aglomerado Messier 4.

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    De alguma maneira, que os cientistas ainda estão por descobrir, uma das estrelas do Messier 4 conseguiu reter lítio – ou enriquecer-se do elemento a partir de outras fontes -, parecendo muito mais jovem do que na verdade é.

    Em agosto, cientistas também identificaram uma quantidade anormal de lítio em outra estrela, a BD+48 740, uma gigante vermelha localizada na constelação de Perseus. Segundo cientistas, o resultado da análise desse lítio foi a primeira evidência da destruição de um planeta por uma estrela “gigante vermelha”.

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