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Árvores geneticamente modificadas podem facilitar produção de papel e combustível

Descoberta ajuda a reduzir a quantidade de energia e produtos químicos aplicados nesses processos, gerando menos poluição e resíduos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 4 abr 2014, 13h51
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  • Um grupo de cientistas do Canadá desenvolveu árvores geneticamente modificadas que facilitam a produção de papel e biocombustível, fazendo com que menos energia e produtos químicos sejam necessários nesse processo. O estudo que descreve os resultados foi publicado nesta sexta-feira, na revista Science.

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    Título original: Monolignol Ferulate Transferase Introduces Chemically Labile Linkages into the Lignin Backbone

    Onde foi divulgada: periódico Science

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    Quem fez:C. G. Wilkerson, S. D. Mansfield, F. Lu, S. Withers, J.-Y. Park, S. D. Karlen, E. Gonzales-Vigil, D. Padmakshan, F. Unda, J. Rencoret e J. Ralphe

    Instituição: Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e outras

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    Resultado: Os pesquisadores desenvolveram árvores geneticamente modificadas que facilitam a produção de papel e biocombustível, fazendo com que menos energia e produtos químicos sejam necessários nesse processo.

    A descoberta permite driblar o problema da lignina, um polímero encontrado na madeira que, de acordo com Shawn Mansfield, professor de ciência da madeira na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, é um dos grandes obstáculos enfrentados pela indústria de papel e biocombustíveis.

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    A lignina compõe grande parte da parede celular, estrutura que protege e dá rigidez às células vegetais, e precisa ser removida tanto para a produção de papel quanto de combustível, em um processo que requer o uso de muitos produtos químicos e energia, além de produzir uma grande quantidade de resíduos.

    Em pesquisas anteriores, cientistas tentaram resolver o problema reduzindo a quantidade de lignina produzida pela árvore, diminuindo a atividade dos genes responsáveis pela produção dessa molécula. Os experimentos, porém, resultavam em plantas com o crescimento alterado e suscetíveis a ação do vento, neve e pestes.

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    Inovação – No novo trabalho, o crescimento e a rigidez das árvores não foram afetados porque, em vez de diminuir a quantidade de lignina, os cientistas modificaram a substância, tornando-a mais fácil de ser degradada (rompida em partes menores) quimicamente. A lignina extraída ainda por ser utilizada na produção de adesivos, isolantes e fibras de carbono.

    “Nós somos uma sociedade dependente do petróleo. Confiamos no mesmo recurso para tudo, de celulares a gasolina. Precisamos diversificar e reduzir a pressão sobre os combustíveis fósseis. As árvores e plantas têm um enorme potencial de contribuir para a nossa sociedade”, afirma Mansfield.

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