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Zenaldo Coutinho vai comandar prefeitura de Belém

Deputado do PSDB vence eleição com 56,48% dos votos e derrota candidato do PSOL

Por Jean-Philip Struck
28 out 2012, 18h25
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  • O tucano Zenaldo Coutinho é o vencedor das eleições em Belém (PA). Com 91,57% das urnas apuradas, o candidato aparece com 56,48% dos votos válidos. Seu concorrente, o ex-prefeito Edmilson Rodrigues, do PSOL, tem 43,52%. Brancos e nulos somam 4,12%.

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    A vitória dá impulso para o PSDB no Norte, região que nas últimas eleições à Presidência deram votações recordes para candidatos do PT. Além de vencerem em Belém, o segundo maior colégio eleitoral da região, os tucanos também foram vitoriosos em Manaus.

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    Perfil – Zenaldo Coutinho tem 51 anos, é formado em direito e está na política há 30 anos. Em 1982, foi eleito vereador com apenas 21 anos. Cumpre seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Em 2011, assumiu a chefia da Casa Civil do governo do Pará, que é comandado pelo tucano Simão Jatene, que o apoiou na campanha.

    Coutinho também atuou na frente parlamentar contrária à divisão do Pará e à criação dos estados do Tapajós e de Carajás.Era a segunda vez que o tucano disputava a prefeitura de Belém. Nesta campanha, o tucano recebeu apoios de colegas de partido, como o senador Aécio Neves, que participou de comícios ao seu lado.

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    No primeiro turno, Coutinho havia ficado em segundo lugar, com 30,77%, quase 15.000 votos atrás de Edmilson, que havia alcançado 32,58%.

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    A candidatura de Edmilson, um ex-petista que governou a cidade por dois mandatos bem avaliados nos anos 90 (à época ele era filiado ao PT) – era uma das apostas do novato PSOL, partido fundado por políticos expulsos ou que deixaram o PT desiludidos com o estouro do mensalão.

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    Apesar de ter terminado em primeiro lugar no primeiro turno, a campanha do socialista acabou sofrendo um forte desgaste interno nas últimas semanas com a entrada em cena do ex-presidente Lula, que manifestou apoio a Edmilson. Vários membros do PSOL consideraram o apoio inaceitável e incoerente com a natureza do partido, e acabaram deixando a campanha. O ex-petista também recebeu apoio da presidente Dilma Rousseff, e dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça).

    A derrota de Edmilson também é um revés para a estratégia que incluiu um discurso “light”, sem radicalismo, que o PSOL adotou nos grandes centros onde seus candidatos tinham chance. Ao longo da campanha, Edmilson havia deixado de lado algumas bandeiras do PSOL, como o calote da dívida e passou a defender programas federais como o Minha Casa, Minha Vida.

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    Eleito com 57,96% dos votos válidos, Carlos Eduardo já havia sido prefeito de 2002 a 2008

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