Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Witzel se desculpa com pais de Marielle por ato de placa quebrada

Governador do Rio de Janeiro se encontrou com a família da ex-vereadora e representantes da Anistia Internacional

Por Da Redação 14 mar 2019, 01h55

Acompanhados pelos pais da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), representantes da Anistia Internacional foram recebidos, nesta quarta-feira 13, pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O encontro ocorreu na véspera de completar um ano da morte da vereadora e do motorista Anderson Pedro Gomes e no dia seguinte à prisão dos dois suspeitos do assassinato de ambos.

Após o encontro, Antonio Silva Neto e Marinete Francisco, pais de Marielle, disseram que Witzel se desculpou por ter sido fotografado ao lado de candidatos que quebraram uma placa que homenageava a parlamentar.

“Ele nos pediu desculpas porque não participou ativamente daquele ato e disse que não sabia. Era um ato individual de cada um. Ele não tem como responder por qualquer outra pessoa. Ele assumiu o compromisso [sobre uma] segunda etapa das investigações”, afirmou a mãe da ex-vereadora.

Segundo Marinete Francisco, a identificação dos dois suspeitos constitui apenas um primeiro passo para a elucidação final. “Mas que tenha uma outra etapa de condenação, que eles se mantenham presos e que a denúncia seja aceita, para que a gente possa avançar também nesse ponto.”

Anistia Internacional pede respostas

A diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, apresentou ao governador a preocupação da organização não-governamental (ONG) sobre questões que ainda aguardam respostas, como quem são os mandantes e a motivação do crime. Segundo ela, esses pontos ficaram conhecidos como “Labirinto de Marielle Franco”.

Jurema Werneck disse que Witzel se comprometeu a dar seguimento às investigações e reiterou que a prisão dos suspeitos Ronnie Lessa e Elcio Vieira Queiroz é apenas o primeiro passo para a elucidação do crime.

Continua após a publicidade

De acordo com Jurema Werneck, o governador mencionou “inconsistências e informações preocupantes” observadas “ao longo do processo”, como a arma utilizada no crime, que é do mesmo tipo da usada pela Polícia Civil, a munição da Polícia Federal e situações específicas de negligência e interferência.

A Anistia Internacional apresentou a Witzel a proposta de instalar um mecanismo independente de acompanhamento do caso Marielle, comprometendo-se a enviar ao governador informações para que ele possa estudar essa alternativa e avaliar se essa é, também, uma forma adequada de prosseguir no caminho da investigação.

(Com Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.