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Para Witzel, presos por morte de Marielle poderão fazer delação

Governador reuniu autoridades para apresentar o resultado do que foi classificado como primeira fase da apuração do crime

Por Da Redação Atualizado em 12 mar 2019, 16h24 - Publicado em 12 mar 2019, 13h28

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que os dois suspeitos presos pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes poderão fazer delação premiada que leve ao eventual mandante do crime. “Esses que foram presos hoje certamente poderão pensar em uma delação premiada e isso faz parte da investigação. Foi um avanço surpreendente da Lava Jato, utilizando essas técnicas de investigação”, disse o governador.

Witzel reuniu autoridades da Polícia Civil e os delegados responsáveis pelo inquérito para apresentar o resultado do que foi classificado como primeira fase da apuração. Uma segunda fase seria a responsável por chegar a outros envolvidos nos assassinatos.

O delegado Giniton Lages, encarregado do inquérito, detalhou que a investigação ouviu 230 testemunhas, interceptou 318 linhas telefônicas e chegou a um intricado rastro de vestígios deixados pelos suspeitos. “Foi uma execução sofisticada e que não teve erro por parte dos criminosos. Eles não desceram do carro em nenhum momento, não fizeram ligação, não deram oportunidade para que a investigação chegasse até eles”, disse Lages. 

Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras de Marielle que também estava no carro emboscada. A prisão é resultado de uma operação conjunta do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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Outro lado

Os advogados de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz negaram o envolvimento de seus clientes no caso. Logo após a prisão, Lessa e Queiroz receberam a visita dos defensores, na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. “O Élcio não estava nem nesse dia. Eu tenho certeza de que não tem foto dele no carro e muito menos gravação dele nesse dia lá. E tenho certeza de que a vítima que sobreviveu não vai reconhecer o meu cliente”, disse Luís Carlos Azenha, advogado do ex-policial militar.

O advogado de Lessa, Fernando Santana, disse que só conversou com seu cliente rapidamente depois da prisão e que ele nega a participação no crime. “Ele nega de forma veemente que tenha feito qualquer tipo de assassinato. Ainda vou ter acesso ao inquérito, não tive oportunidade de ter. Primeiro estava em segredo de Justiça, agora que nos peticionamos, eu e minha equipe, para poder ter ideia de como chegou à prisão do Ronnie Lessa”.

(com Estadão Conteúdo)

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