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Walter Torre Jr. vai, enfim, depor à PF na Lava Jato

Dono da construtora WTorre foi alvo de condução coercitiva na Operação Abismo, deflagrada no início do mês, mas estava no exterior em férias

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 out 2020, 18h02 - Publicado em 20 jul 2016, 16h01

O empresário Walter Torre Júnior, da construtora WTorre, alvo de um mandado de condução coercitiva na 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Abismo, enfim prestará depoimento à Polícia Federal. O advogado de Torre, Alberto Toron, informou ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, que ele se apresentará para depor à Polícia Federal às 14h30 no dia 28 de julho, quinta-feira da semana que vem. Quando a Abismo foi deflagrada, no início do mês, Walter Torre estava no exterior aproveitando férias e não foi encontrado. No documento enviado a Moro, Toron pede que seja revogado o mandado de condução coercitiva contra seu cliente.

Segundo as investigações, a WTorre recebeu 18 milhões de reais de propina para abandonar a licitação da obra do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. Além de Walter Torre Júnior, o diretor de propriedades comerciais da empreiteira, Francisco Geraldo Caçador, também foi alvo de condução coercitiva. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da companhia e nos endereços dos executivos

O contrato milionário para construir o empreendimento da Petrobras foi conquistado pelo consórcio chamado de Novo Cenpes, constituído pelas construtoras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.

No lance inicial, o grupo havia feito a oferta de tocar as obras por 897,9 milhões de reais. A WTorre entrou na disputa, oferecendo um preço menor, de 858,3 milhões de reais. Diante do impasse, o então presidente da OAS Léo Pinheiro teria acertado um pagamento de 18 milhões de reais a Walter Torre para que ele desistisse de participar da licitação, o que acabou acontecendo.

Por fim, o contrato foi fixado em 849,9 milhões de reais. Os valores e a informação do recebimento de dinheiro pela WTorre se basearam na delação do empresário da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco Júnior e os fatos descritos ocorreram no segundo semestre de 2007.

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