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Uma tradução de “Se”, de Kipling, para o governo Dilma

Nesta semana tensa e difícil, VEJA dedica à presidente Dilma Rousseff esta tradução livre do famoso poema inspiracional Se, do inglês Rudyard Kipling.

Por Da Redação
10 jul 2015, 21h11
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  • Se a senhora for capaz de mudar de ideia quando

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    todo mundo ao seu redor é cabeça-dura e a culpa.

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    Se mantiver a autoconfiança mesmo errando,

    mas der a devida atenção também a quem discorda.

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    Se responder com fatos a quem, para a senhora, mente

    e, sentindo-se odiada, evitar a reação exagerada,

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    e, mesmo assim, não se mostrar acima do bem e do mal.

    Se não se deixar escravizar pelos sonhos da juventude

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    ou não rejeitar, apenas porque não são suas, as boas ideias.

    Se tratar a popularidade e o abismo da impopularidade

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    como impostores igualmente dedicados a iludir a plateia.

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    Se conseguir entender que caiu nas próprias armadilhas

    e que esse seu tormento é fruto do ego, seu inimigo,

    ou se, vendo as suas convicções do passado superadas,

    reconstruir novas sem resquícios do credo antigo.

    Se for capaz de ver seu conjunto de vitórias e reuni-lo

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    em um vaso que, mesmo quebrado, preserve as flores,

    e, assim, possa começar de novo apenas com valores,

    e fazê-lo resignada e sem medo de perder o estilo.

    Se for capaz de forçar seu coração, nervos e tendões

    a servir sua vontade de salvar seu governo, mesmo

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    quando tentam o contrário Mercadante, Rossetto e falcões.

    Se for capaz de conversar com Stediles e não esmorecer

    e com sacerdotes de seitas econômicas sem emburrecer.

    Se nem Lula nem Cunha puderem feri-la profundamente.

    Se todos os brasileiros pobres dependerem da senhora,

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    mas poucos em troca de votos e nenhum totalmente.

    Se entender que a salvação não virá dos que vivem

    de repasses e contracheques do Leviatã obeso,

    mas dos brasileiros que trabalham e investem

    e, assim, carregam do Estado e da burocracia o peso.

    Se usar a passagem implacável do tempo de modo

    que consiga fazer o Brasil voltar à normalidade e progredir,

    da senhora de novo será o poder que recebeu da urna,

    mas que, por ideologia e maus conselheiros, teve de dividir,

    e – ainda melhor – na história não deixará lacuna.

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