Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ultraortodoxos usam símbolo do Holocausto e provocam indignação em Israel

A utilização da estrela amarela – que os judeus foram obrigados a carregar durante o regime nazista – na noite de sábado durante um protesto de judeus ultraortodoxos provocou indignação em Israel. “Condeno da forma mais enérgica este fenômeno de utilização dos símbolos do Holocausto. É inaceitável. Isto prejudica a recordação do Holocausto e os […]

Por Ahmad Gharabli
1 jan 2012, 09h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A utilização da estrela amarela – que os judeus foram obrigados a carregar durante o regime nazista – na noite de sábado durante um protesto de judeus ultraortodoxos provocou indignação em Israel.

    Publicidade

    “Condeno da forma mais enérgica este fenômeno de utilização dos símbolos do Holocausto. É inaceitável. Isto prejudica a recordação do Holocausto e os valores fundamentais do judaísmo”, declarou Avner Shalev, diretor do Memorial Yad Vashem, dedicado ao estudo e memória do genocídio cometido pelos nazistas.

    Publicidade

    Centenas de judeus ultraortodoxos, alguns com a estrela amarela, protestaram no sábado à noite no bairro Mea Shearim, em Jerusalém, contra os meios de comunicação que, segundo eles, são hostis a suas ideias, em um clima de tensão entre laicos e religiosos.

    Neste domingo, todos os jornais israelenses publicam fotos dos manifestantes, incluindo crianças, com a estrela amarela sobre o uniforme listrado dos deportados para os campos de extermínio nazistas.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “Nós devemos reagir a esta grosseira provocação rompendo as muralhas do gueto que isola os Haridim (literalmente os que ‘Temem a Deus’) por meio da educação e formação”, escreveu Nahum Barnea, principal articulista do Yediot Aharonot, o principal jornal do país.

    “Mas também devemos fixar os limites, reduzindo os subsídios públicos aos institutos talmúdicos e as subvenções familiares”, completou, em referência às famílias ortodoxas que não trabalham para dedicar-se ao estudo da Torá.

    Publicidade

    Shalom Yerushalmi, do jornal Maariv, também indignado com a manifestação de sábado, afirmou que “nunca antes a luta entre laicos e religiosos havia sido tão degradada”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.