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Tese de que corpo de estudante foi jogado após 3 dias em raia ganha força

Boletim aponta que o jovem apresentava 'escoriações de aparente arrasto no lado esquerdo da face, no nariz, na parte esquerda do lábio inferior e cotovelos'

Por Da Redação
26 set 2014, 08h11

A Polícia Civil continuou colhendo depoimentos nesta quinta-feira, para investigar a morte do estudante Victor Hugo Marques Santos. Uma prima, um amigo e duas pessoas que participaram da festa na sexta-feira passada concederam informações ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No boletim de ocorrência, o relato de um remador reforçou a tese de que o corpo teria sido jogado na raia olímpica na terça-feira passada, 72 horas após o desaparecimento.

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O DHPP é o responsável pela condução do inquérito que apura as circunstâncias da morte do jovem. A última vez que o estudante foi visto com vida foi na madrugada do sábado, quando se afastou de amigos para buscar uma cerveja no interior do velódromo onde ocorria o evento. Nesta quinta, os pais do estudante também voltaram à DHPP e reafirmaram o que já haviam dito em depoimento prestado no início da semana, quando o jovem ainda estava desaparecido. Não se sabe, porém, o teor dos depoimentos prestados pelos amigos, parentes e participantes da festa. O objetivo é traçar o perfil da vítima e reunir informações que possam levar ao esclarecimento do caso.

O advogado Ademar Gomes, que está representando a família da vítima, disse que nenhuma informação diferente foi acrescentada desde a ultima vez que familiares estiveram no departamento. Há a expectativa de que os pais do garoto concedam entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o laudo de exame necroscópico e do atestado de óbito, que poderiam dar os primeiros direcionamentos para a investigação.

Victor Hugo sumiu na madrugada do sábado passado enquanto participava de uma festa no velódromo no interior da cidade universitária, zona oeste de São Paulo. O seu corpo foi encontrado na manhã da terça na raia olímpica localizada a 100 metros do velódromo.

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Arrasto – O boletim de ocorrência detalha as condições nas quais o corpo do jovem foi encontrado. O documento elaborado por agentes e peritos acrescenta informações que poderão ser úteis aos investigadores. O boletim aponta que o jovem apresentava “escoriações de aparente arrasto no lado esquerdo da face, no nariz, na parte esquerda do lábio inferior e nos cotovelos”. Além disso, também relata um edema no olho direito e diz que o corpo “não apresentava inchaço, tampouco rigidez cadavérica.” Para os peritos, os ferimentos inicialmente constatados “não são compatíveis com lesões letais.”

O boletim traz ainda a informação que reforça a tese de que o corpo teria sido jogado na raia olímpica na madrugada da terça-feira. Isso porque um instrutor de remo que foi ouvido relatou que treinos ocorreram no local no sábado, domingo e segunda passados, sem que fosse notada qualquer alteração. Na manhã da terça, no entanto, um corpo foi visto boiando pelos primeiros participantes do treino do período da manhã, que acionaram a polícia. A raia tem 2,5 km de extensão, 100 metros de largura e média de 2,5 m de profundidade. Toda a área é cercada e o acesso só é permitido mediante apresentação de carteirinha em um dos quatro portões da raia.

(Com Estadão Conteúdo)

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