São Paulo dobra indenização por Policial Militar morto
Seguro passará para 200 000 reais por família de policial militar ou civil morto, em horário de trabalho ou não; novo valor não tem data para entrar em vigor
Por Da Redação
9 nov 2012, 09h32
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na quinta-feira que vai dobrar a indenização para os familiares de policiais mortos. Para cada família de policial civil, militar ou agente penitenciário será pago 200 000 reais. “E não será apenas para o policial no seu trabalho, e sim na sua condição de policial. Aquele caso em que a pessoa estava de folga, mas o óbito foi decorrente da condição policial, o seguro vai cobrir”, disse Alckmin.
Publicidade
O anúncio foi feito na quinta-feira durante evento na Secretaria Estadual da Saúde e é uma resposta à onda de ataques no estado. Desde o começo do ano, 90 policiais militares foram mortos.
Publicidade
O contrato anterior previa que somente familiares de policiais mortos em serviço ou no trajeto de ida ou volta ao trabalho teriam direito ao seguro. Com assassinatos de policiais da reserva e em dias de folga, o governo reconsiderou a cláusula. O novo valor, no entanto, não tem data para entrar em vigor. Estudo para elaboração do edital ainda está em curso, e só depois disso será feita a licitação.
Continua após a publicidade
Crimes – Alckmin disse também que o momento de tensão pelo qual o estado passa está perto de acabar. “As mortes já estão em processo de queda. Eu tenho feito um acompanhamento diário, elas já estão caindo, estão acontecendo em um ritmo bem menor”, afirmou. O governador admitiu que os assassinatos são uma reação do crime organizado. Em São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) domina o tráfico de drogas.
Publicidade
Alckmin disse também que a parceria com o governo federal está “indo muito bem”. Além da transferência de presos paulistas para a Penitenciária Federal de Porto Velho, ele contou que o Instituto de Criminalística trabalha com o governo federal focado nas investigações sobre tráfico de drogas. “Queremos saber a origem da droga para ter uma ação mais eficaz.” A atenção está voltada às fronteiras. Uma reunião com integrantes da agência de ação integrada de segurança deverá ser realizada na próxima segunda-feira.
(Com Estadão Conteúdo)
Publicidade
Publicidade
Giro VEJA - quinta, 2 de maio
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e a corrida eleitoral em SP
Os temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 13 mortos e 21 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, os estragos atingem 134 municípios, afetando mais de 44,6 mil moradores. A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na região de serra do estado, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira. Os estragos da chuva e a disputa municipal em São Paulo são os destaques do Giro VEJA.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.