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Salafistas tentam tranquilizar cristãos coptas no Egito

Lideranças salafistas (fundamentalistas sunitas), que registraram um surpreendente avanço de seus partidos nas eleições legislativas egípcias, asseguraram nesta quinta-feira que “não tocarão em um fio de cabelo” dos cristãos do país, preocupados com as previsões relacionadas ao avanço dos fundamentalistas nas urnas. “Tocar em um fio de cabelo de um copta é contrário ao nosso […]

Por Mahmud Hams
1 dez 2011, 16h05
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  • Lideranças salafistas (fundamentalistas sunitas), que registraram um surpreendente avanço de seus partidos nas eleições legislativas egípcias, asseguraram nesta quinta-feira que “não tocarão em um fio de cabelo” dos cristãos do país, preocupados com as previsões relacionadas ao avanço dos fundamentalistas nas urnas.

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    “Tocar em um fio de cabelo de um copta é contrário ao nosso programa”, declarou à AFP o porta-voz do partido Al-Nur, Mohamed Nur, no quartel-general da formação no sul do Cairo.

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    O Egito “é um país onde rege a lei islâmica há 1.300 anos” e os coptas, egípcios convertidos ao Cristianismo antes da chegada do Islã, sempre puderam “viver felizes”, acrescentou o líder deste partido, que chegou em primeiro lugar entre as formações salafistas, segundo as estimativas preliminares.

    Os fundamentalistas sunitas do partido Al-Nur podem ficar atrás da Irmandade Muçulmana, principal movimento islamita, e à frente dos partidos laicos nestas primeiras eleições legislativas desde a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro.

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    Os resultados oficiais do primeiro turno destas eleições, que foram realizadas em nove das 27 unidades administrativas do país, serão anunciados na sexta-feira.

    O líder do Gamaa Islamiya, outro grupo salafista que também participa do processo eleitoral, também quis tranquilizar os coptas, que representam entre 6 e 10% da população e constituem a minoria cristã mais expressiva do Oriente Médio.

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    Esam Darbalah prometeu que sua formação quer “trabalhar em uma Constituição que preserve a identidade islâmica, assim como os direitos dos não-muçulmanos”.

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