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Rompimento de adutora pode ter sido causado por terraplanagem ou reparo mal feito

Delegada que investiga o incidente ouviu moradores do bairro. Ela convocará representantes da Cedae e da empresa de bebidas que realizou a obra

Por Pâmela Oliveira, Rio de Janeiro
30 jul 2013, 19h10

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses na investigação sobre o rompimento da adutora Henrique de Novaes, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio: uma terraplanagem realizada por uma indústria de bebidas ou um reparo mal feito na tubulação da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Segundo a delegada da 35 ª DP (Campo Grande), Tatiene Damares, o peso dos equipamentos usados na obra de terraplanagem pode ter afetado a tubulação, provocando o rompimento. O incidente causou a morte de uma menina de 3 anos, deixou dezesseis pessoas feridas e um rastro de destruição. Parte do bairro ficou alagada – em alguns pontos, o alagamento chegava tinha mais de um metro de altura – e cerca de 200 casas foram afetadas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

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A delegada, que coordena a investigação, ouviu moradores do bairro no início da tarde desta quarta-feira. Eles garantiram que a Cedae realizou uma emenda na adutora há dois meses. Representantes da companhia e o engenheiro responsável pelas obras na indústria de bebidas, vizinha à adutora, serão convocados para prestar depoimento.

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“Se houve uma obra, tinha que ter licença ambiental e sinalização. E a Cedae tinha que informar que ali passava uma importante tubulação de distribuição de água”, disse Tatiene. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli fizeram perícia no local.

Em nota, a Cedae afirmou que nunca houve remendo ou reparo na adutora porque a tubulação “jamais apresentou vazamento”. A companhia alega que tubulações como a que rompeu na manhã desta quarta-feira são monitoradas constantemente pelo Centro de Controle de Operações da Companhia.

Defensoria Pública busca indenização – O defensor público do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor (Nudecon), Eduardo Tostes, vai se reunir com diretores da Cedae para começar negociações que garantam a indenização das vítimas. O objetivo é chegar a um acordo extrajudicial que garanta o ressarcimento justo e rápido para todos os atingidos pelo acidente.

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