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Rio terá feriado durante a Jornada Mundial da Juventude

Prefeito decreta quatro dias de feriado durante o evento e estipula esquema especial de trânsito para a visita do papa

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 Maio 2013, 18h58

Com o calendário repleto de eventos que vão movimentar o Rio de Janeiro pelos próximos anos, a prefeitura repetiu, para a Jornada Mundial da Juventude, a fórmula mais simples de minimizar o impacto na cidade. O jeito, mais uma vez, foi decretar feriado durante a maior concentração de público, quando o papa Francisco estará em solo carioca. O método se assemelha ao adotado durante a conferência Rio+20, em 2012. Eduardo Paes enviou para a Câmara dos Vereadores, nesta quarta-feira, o projeto de lei que decreta feriado no dia 23 de julho, a partir das 16h, nos dias 25 e 26, em horário integral, e no dia 29 até o meio-dia.

No projeto de lei, o prefeito alega a grande movimentação de peregrinos e de transportes que chegarão ao Rio durante o evento. A estimativa da prefeitura é de que 20 mil ônibus fretados cheguem de diversos estados brasileiros e de países latino-americanos tragam católicos à cidade. Não haverá feriado para comércio de rua, bares, restaurantes, centros comerciais e shoppings, galerias, estabelecimentos culturais e pontos turísticos. Também está excluída do feriado a administração pública da cidade.

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“Será uma semana de transtorno para o morador da cidade. Mas é um orgulho para nós receber a Jornada e a primeira viagem do papa Francisco para fora de Roma. Isso exigirá do carioca uma dose de sacrifício e, por isso, há a necessidade de decretar feriado durante os dias do evento”, disse Paes, reiterando que a mobilidade e o deslocamento ficará “bastante restrito”.

No mesmo texto enviado à Câmara, o prefeito proíbe a circulação, entre os dias 19 a 30 a de julho, dos 20 mil ônibus fretados esperados para chegarem à cidade durante os dias da jornada. Esses transportes terão de passar por pontos de identificação montados no terreno Canção Nova, em Cachoeira Paulista, em São Paulo, e nos centros de exposições de Casimiro de Abreu e de Itaipava, no Rio. Nesses locais, os veículos serão adesivados e seguirão viagem até outros pontos, ainda em estudo, de desembarque de visitante. Na cidade, os ônibus fretados terão de ficar estacionados em bolsões localizados em Paciência e no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste.

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“Sob o ponto de vista da logística e da imprevisibilidade, não é um evento trivial. Na Jornada, existe uma série de informações que dificilmente teremos certeza sobre elas, como, por exemplo, a quantidade de pessoas que virão ao Rio”, afirmou Paes, que diz trabalhar, a princípio, com o número de 1,5 milhão de fieis. Segundo o prefeito, a missa de acolhida, no dia 25, e a via-sacra, no dia 26, ambas na praia de Copacabana com a presença do papa, equivalerá a dois réveillons, em termos de contingente e esquema operacional.

Em Guaratiba, onde haverá a vigília e a missa de encerramento, nos dias 27 e 28 de julho, serão montadas duas entradas para que os peregrinos entrem na área do evento. A ida até o bairro terá de ser feita a pé, porque os acessos serão fechados. Desde as 6h de sábado estarão interditadas ao trânsito a Avenida das Américas, na altura do Recreio, o túnel da Grota Funda e a Estrada do Mato Alto. Todos os peregrinos terão de fazer um percurso de aproximadamente 13 quilômetros de andança. Na missa final, por volta do meio-dia de domingo, haverá ônibus fazendo trajetos para pontos específicos. A prefeitura estima que demore 20 horas para a desocupação dos terrenos de Guaratiba.

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