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Chuvas atrasam obras da Jornada Mundial da Juventude

Temporais de março impediram parte dos trabalhos de terraplanagem em fazendas de Guaratiba, onde será celebrada a missa do papa Francisco

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 abr 2013, 17h26

A primeira impressão de quem chega ao terreno de Guaratiba que vai receber os 2 milhões de fiéis na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é de que há muito a fazer. A terra, ainda fofa e repleta de bolsões d’água, precisa ser nivelada e transformada em chão batido para facilitar a grande circulação de pessoas. O atraso a quase três meses para o evento é confirmado por quem acompanha de perto as obras, e é resultado das chuvas intensas que castigaram o Rio de Janeiro no mês de março.

São duas as fazendas escolhidas para sediar a vigília e a missa de encerramento celebrada pelo papa Francisco, que totalizam 3,5 milhões de metros quadrados de área. É na maior delas, a Vila Mar (com 2 milhões de metros quadrados), que as obras chamam a atenção. Lá ficarão concentrados os peregrinos – que poderão acampar no local – e onde também serão montados o palco, transformado em altar, e as estruturas de atendimento médico, banheiros e praças de alimentação.

Para que toda essa estrutura tome forma, é preciso avançar pela primeira etapa das obras: a terraplanagem, que teve início em meados de fevereiro. Não levou nem um mês, portanto, para que as águas de março dificultassem os trabalhos das 20 máquinas que assentam o local. Dos 31 dias do mês, 22 registraram chuva, o que reduziu significamente a quantidade de terra entregue pelas saibreiras que abastecem o terreno. Isso porque, mesmo depois que a precipitação cessa, é preciso esperar a terra secar para transportá-la. Em apenas 15 dias de março, o material foi entregue, calculam os trabalhadores. Ainda assim, em metade deles, sem cumprir a carga máxima, de 700 caminhões de terra por dia.

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Em nota, a assessoria de imprensa da JMJ confirma que o mau tempo e o grande volume de chuvas podem impedir a movimentação de máquinas no terreno em alguns momentos, mas nega qualquer mudança no calendário. “As obras do Campus Fidei (nome dado para as duas fazendas e que significa Campo da Fé) seguem seu cronograma, e a entrega da obra está assegurada”, afirma. A previsão inicial de entrega do terreno urbanizado é até o final de junho.

Mas quem acompanha de perto as obras já fala em corrida contra o tempo. Sem o despejo diário de saibro, não é possível igualar nem um terço do terreno da Vila Mar. Só no caso de um temporal é que todo o trabalho é suspenso, para evitar riscos, como ocorreu nos dois dias do último fim de semana. De segunda a quarta, quando as máquinas voltaram a operar, os caminhões chegados das saibreiras ainda traziam terra molhada – e em uma quantidade inferior à necessária. Quando isso acontece, os operários tentam manejar a terra que têm disponível, e o trabalho fica limitado.

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