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Rebelião deixa 57 detentos mortos em presídio no sudoeste do Pará

Segundo o governo do Estado, chacina foi motivada por uma briga entre presos de facções criminosas rivais; há decapitados e mortos por asfixia

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2019, 00h43 - Publicado em 29 jul 2019, 13h05

Uma rebelião dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, iniciada na manhã desta segunda-feira, 29, supostamente por causa de uma briga entre facções criminosas rivais, deixou ao menos 57 detentos mortos, sendo que pelo menos 16 deles foram decapitados – vídeo publicado nas redes sociais mostra ao menos cinco cabeças cortadas espalhadas pelo chão. Outra parte morreu asfixiada em razão de incêndio provocado pelos rebelados.

Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas liberados no início da tarde, quando a rebelião foi controlada.

De acordo com a Susipe, o massacre foi motivado por uma briga entre o Comando Classe A (CCA) e o Comando Vermelho (CV) e teve início por volta das 7 horas, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos do CCA, invadiram o anexo que funciona em um contêiner adaptado onde ficavam os presos ligados ao CV.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e se comprometeu a transferir para presídios federais líderes de facções criminosas responsáveis pelas mortes no Centro de Recuperação Regional de Altamira. No início do ano, alguns chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foram transferidos de Rondônia para a penitenciária de Brasília.

(Com Estadão Conteúdo)

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