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PT recolherá assinaturas para CPI do Cachoeira

Por Ricardo Brito Brasília – O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), disse nesta segunda à Agência Estado que o partido vai começar a recolher nesta terça assinaturas para propor a criação de uma CPI para investigar as relações do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na […]

Por Da Redação
9 abr 2012, 16h15
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  • Por Ricardo Brito

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    Brasília – O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), disse nesta segunda à Agência Estado que o partido vai começar a recolher nesta terça assinaturas para propor a criação de uma CPI para investigar as relações do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A decisão dos petistas ocorre depois que o corregedor da Casa, Vital do Rêgo (PMDB-PB), foi informado de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não enviará os autos da operação porque a investigação está sob segredo de Justiça.

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    Pinheiro afirmou que o PT estava “segurando” a CPI para esperar o recebimento do inquérito no STF. Ele e outros senadores pediram, por intermédio do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acesso às investigações para subsidiar a Corregedoria e o Conselho de Ética. Mas o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, informou Vital que não poderia repassar o material ao Senado.

    “Vamos propor a criação de uma CPI”, disse Pinheiro. Ele ressaltou que ainda não conversou com outros líderes da Casa sobre se vão aderir à coleta de assinaturas ou sobre se a comissão parlamentar será mista, de deputados e senadores. Na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) já apresentou no mês passado mais do que as 171 assinaturas necessárias para criar por lá uma comissão parlamentar para investigar as relações do contraventor. No Senado, para se abrir uma CPI, é preciso obter pelo menos 27 apoios.

    O líder petista rechaçou qualquer “temor” do partido de as investigações alcançarem governos da legenda, como em Brasília, o governador Agnelo Queiroz. “Não há temor com ninguém. Se tivéssemos, não teríamos apresentado representação (pedindo acesso aos autos) e feito pressão sobre o procurador-geral da República (Roberto Gurgel), que estava com as informações”, rebateu. “O temor é exatamente a apuração não caminhar e morrer no Demóstenes (Torres)”, acrescentou, referindo-se ao senador goiano, que foi alvo de uma representação do PSOL por quebra de decoro no Conselho de Ética.

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