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Prisão confirmada para célebre militante pró-democracia no Egito

Um tribunal egípcio condenou nesta terça-feira a um ano de prisão a célebre militante Asmaa Mahfuz por ter agredido uma testemunha no processo sobre episódios de violência mortais entre soldados e cristãos. Mahfuz, uma das principais figuras do movimento de contestação popular que derrubou o presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011, está nos Estados […]

Por Frederick Florin
8 Maio 2012, 17h51
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  • Um tribunal egípcio condenou nesta terça-feira a um ano de prisão a célebre militante Asmaa Mahfuz por ter agredido uma testemunha no processo sobre episódios de violência mortais entre soldados e cristãos.

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    Mahfuz, uma das principais figuras do movimento de contestação popular que derrubou o presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011, está nos Estados Unidos e não pôde comparecer ao julgamento, indicaram seus advogados.

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    Além da pena de um ano de prisão, a militante deve também pagar uma multa de 2.000 libras egípcias, segundo um primeiro julgamento feito por um tribunal de primeira instância em março e confirmado nesta terça-feira, informaram a agência estatal Mena e seus advogados.

    Mahfuz deverá apelar da decisão depois de pagar a multa, segundo a Mena.

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    A associação egípcia de direitos humanos Arabic Network for Human Rights Information considerou que esta condenação é um “retorno às condenações políticas contra militantes da oposição”, referindo-se à época de Hosni Mubarak.

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    Segundo esta ONG, Mahfuz foi acusada de ter “agredido” um homem perto do gabinete do procurador durante o processo sobre a violência entre coptas e soldados, algo que ela nega.

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    Mahfuz ficou famosa depois de ter postado um vídeo no You Tube exortando os egípcios a protestar contra Hosni Mubarak. Após a queda do governante, a militante fez críticas aos militares que assumiram o comando do país.

    A justiça militar a havia interrogado em agosto, acusando a militante de ter difamado no Facebook e no Twitter o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que governa o país desde a queda de Mubarak. Mas o Exército retirou as acusações.

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