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Presídio em Aparecida de Goiânia passa por vistoria após rebelião

Vistoria acontece depois que ministra Cármen Lúcia deu 48 horas para Justiça local enviar um relatório sobre as condições do complexo prisional

Por Agência Brasil
3 jan 2018, 11h15
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  • Após uma rebelião que resultou em nove mortes e 99 fugas, Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia passa por uma vistoria nesta quarta-feira (3). A inspeção está a cargo do Tribunal de Justiça de Goiás, a quem a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), deu o prazo de 48 horas para fornecer informações sobre as condições da unidade prisional.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, a unidade prisional passou por uma revista padrão no fim de outubro de 2017.

    De acordo com o governo goiano, os presos da Colônia Agroindustrial, do regime semiaberto, que estavam na ala C do complexo prisional, invadiram as alas A, B e D, o que levou ao confronto entre grupos rivais na última segunda-feira (1). Ainda segundo o estado, a situação no momento está controlada e os detentos feridos já receberam atendimento médico e retornaram para a unidade.

    Anápolis

    Um dia depois do início da rebelião, dois agentes penitenciários foram assassinados em Anápolis, na região metropolitana de Goiânia. Eduardo Barbosa e Ednaldo Monteiro foram mortos a tiros em dois pontos diferentes da cidade, que fica a cerca de 60 quilômetros da capital.

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    De acordo com a secretaria de Segurança Pública, Barbosa sofreu uma emboscada no bairro Boa Vista após ter saído do trabalho. Foram disparados mais de 30 tiros contra o agente. Ele tinha 24 anos e atuava como vigilante temporário no presídio da cidade.

    Monteiro também foi assassinado a tiros dentro do seu carro quando saía da floricultura de propriedade de sua família. A vítima já tinha ocupado o cargo de supervisor da unidade prisional de Anápolis. De acordo com a secretaria estadual, não há informações sobre ameaças aos agentes por parte de presos ou grupos criminosos.

    As investigações sobre os dois crimes estão a cargo da Polícia Civil, que não divulgou informações sobre suspeitos.

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