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Por falta de tornozeleira, Cachoeira continua preso no Rio

Defesa do contraventor tentou comprar o equipamento eletrônico de forma particular, sem sucesso

Por Nicole Fusco
4 jul 2016, 15h54
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  • O contraventor Carlinhos Cachoeira permanecerá preso em Bangu 8, no Rio de Janeiro, à espera de uma tornozeleira eletrônica. Já existe uma decisão judicial que converte sua prisão preventiva em domiciliar – que prevê o uso do equipamento -, mas as tornozeleiras estão em falta por causa de atrasos de pagamento do Estado ao fornecedor.

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    A defesa de Cachoeira estudava comprar por conta própria o equipamento. “Nós pretendíamos comprar, mas não é possível por meio particular. Meu cliente não pode ficar preso porque o Estado não tem recursos. Isso é uma loucura”, afirmou o advogado Cleber Lopes de Oliveira ao site de VEJA, nesta segunda-feira.

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    A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que espera que a situação seja normalizada na quinta-feira. “A Seap vem se esforçando para honrar seu compromisso junto ao fornecedor para que a entrega e manutenção das tornozeleiras sejam normalizadas”, disse a pasta, por meio de nota.

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    Cachoeira foi preso na última quinta-feira na Operação Saqueador, junto com o ex-presidente e o ex-diretor da construtora Delta, Fernando Cavendish e Cláudio Abreu, respectivamente, e os empresários Adir Assad e Marcelo José Abudd – que também aguardam as tornozeleiras para poderem ser soltos. Eles são acusados de desviar 370 milhões de reais de recursos públicos pela empresa Delta para pagamento de agentes públicos.

    No sábado, Cachoeira e Cavendish recorreram à Justiça para irem para casa. O recursom foi negado neste domingo pelo desembargador José Ferreira Neves, do TRF da 2ª Região, por causa da falta de tornozeleiras.

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    No início desta tarde, Oliveira levou à Justiça Federal documento oficial em que a Seap confirma a falta do equipamento eletrônico para tentar soltar Cachoeira. A decisão é esperada para ainda hoje.

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