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Polícia vê ação de marketing em sumiço de jovem no Acre

Segundo delegado, um contrato que dividia o faturamento da venda dos livros de Bruno Borges foi registrado em cartório no mesmo dia em que ele desapareceu

Por Da redação
Atualizado em 11 ago 2017, 14h02 - Publicado em 1 jun 2017, 13h20
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  • A Polícia Civil do Acre disse ter encontrado “fortes indícios” de que o desaparecimento do jovem estudante Bruno Borges, de 25 anos, tenha sido uma ação de marketing para impulsionar a divulgação de livros de sua autoria. O departamento de inteligência da corporação informou que, no mesmo dia em que o rapaz desapareceu, foi registrado em Rio Branco um contrato que tratava do faturamento de obras dele.

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    O “Contrato de Sociedade no Projeto Enzo com o Lançamento de 14 Obras” foi lavrado no dia 27 de março, no Primeiro Tabelionato de Notas e firmado com Marcelo de Souza Ferreira, amigo de Bruno. O documento define que haveria benefício de 15% do faturamento bruto do “Projeto Enzo” e das “14 literaturas iniciais”.

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    Em entrevista realizada nesta quarta-feira, o chefe do Departamento de Inteligência, delegado Alcino Júnior, afirmou que “havia uma combinação para a publicação das obras”. O delegado classificou como “fortes” os indícios do afastamento voluntário de Bruno, que teria servido para dar publicidade aos livros. O amigo do estudante Marcelo foi detido por ter dado falso testemunho à polícia.

    A mãe do jovem desaparecido, a empresária Denise Borges, refuta a ideia de que o sumiço do filho seja uma “jogada de marketing”. “Eu sou a única pessoa que li os quatro livros. Não se trata de uma jogada de marketing. Eu já sabia da existência dos contratos. Aqueles meninos ajudaram o Bruno”, disse a mãe. Denise também confirmou o lançamento do primeiro livro em breve.

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    “Qual o problema ele fazer um contrato para ajudar amigos que o ajudaram? O problema é que sempre tentam encontrar um meio pra prejudicar a imagem de alguém de bem”, disse a irmã de Bruno, Gabriela Borges, em uma rede social.

    Quarto "Menino do Acre"
    Escritos encontrados nas paredes do jovem (Reprodução/Twitter)

    (Com Estadão Conteúdo) 

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