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Polícia prende oito acusados de aplicar Botox ilegalmente

Substância era produzida no estado de Goiás e distribuída pela quadrilha para clínicas e consultórios no Rio. Entre os detidos está um capitão da PM

Por Da Redação
13 dez 2010, 18h44

Uma operação contra a comercialização de produtos medicinais falsificados ou vendidos ilegalmente terminou com oito presos nesta segunda-feira, no Rio. Entre os detidos está um capitão da Polícia Militar. A ação, batizada de ‘Beleza Pura’, começou por volta das 5h e tinha como objetivo cumprir 18 mandados de busca e apreensão em consultórios e clínicas.

Ao todo, foram vasculhados 17 pontos da cidade, em bairros da zona sul, zona oeste e em cidades da Baixada Fluminense. No município de Anápolis, em Goiás, também foram feitas buscas. No local, segundo o delegado Fábio Cardoso, funciona o Laboratório MTC Medical, que produz uma das substâncias usadas em tratamentos estéticos.

O militar acusado de participar das atividades ilegais é médico e dono de uma clínica em um prédio comercial de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste. Os presos são acusados de vender e aplicar, sem autorização da Agência Nacional de Vigilência Sanitária (Anvisa), substâncias de preenchiumento facial à base de polimetilmetacrilato (PMMA). O material seria fabricado, segundo a polícia, na unidade industrial de Goiás.

Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em maio. Os agentes apuraram o envolvimento de médicos, empresários, esteticistas e funcionários de consultórios e clínicas médicas nesse tipo de crime. Quatro médicos, dois empresários e uma esteticista foram indiciados por formação de quadrilha, relação de consumo e exercício ilegal da medicina – crimes que podem render até 15 anos na prisão.

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O dono do laboratório de Anápolis ainda não localizado. As investigações indicam que ele enviava os produtos para um distribuidor no Rio de Janeiro. Uma mulher integrante do grupo repassava as substâncias para clínicas e médicos – entre eles um equatoriano, proprietário de um hospital em Duque de Caxias.

Entre os produtos e medicamentos vendidos irregularmente foram apreendidos grande quantidade da toxina botulínica (Botox), gliconato hidrolático de magnésio (Carboxi), o polimetilmetacrilato (usado em procedimentos de bioplastia) e o ácido hialurônico. O material, segundo a Polícia Civil, vinha da China para distribuição e era vendido mais barato. O Botox, por exemplo, que cuja dose custa cerca de mil reais, era vendido pelo grupo por 450.

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