A Polícia Civil de São Paulo identificou a segunda vítima do “Monstro da Alba”, como o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira passou a ser chamado pelos moradores da Favela Alba, na Zona Sul de São Paulo. Renata Christina Pedrosa Moreira, de 33 anos, foi reconhecida por familiares que levaram ao Instituto Médico Legal (IML) uma radiografia antiga da vítima – ela havia feito uma cirurgia e colocado uma placa de metal no braço – que foi comparada à ossada encontrada na casa do pintor.
Na tarde desta quinta-feira, familiares de outras possíveis vítimas – Natasha Silva Santos, Andreia Gonçalves Leão e Kelvyn Dondoni – prestaram depoimento no 35º Distrito Policial do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o delegado Jorge Carrasco, eles foram encaminhados ao IML para auxiliar na identificação de outros três corpos. “Tudo indica que os três também tenham sido vítimas do pintor”, disse o delegado.
Carrasco afirmou que o sexto corpo encontrado pode ser de Paloma Aparecida de Paula dos Santos, mas que, como a família dela vive no Rio de Janeiro, os policiais ainda não tiveram acesso à radiografia para fazer a análise da ossada. “A família se prontificou a disponibilizar os exames, e provavelmente na próxima semana conseguiremos identificar o sexto corpo”. Segundo o delegado, o pintor deve prestar novos depoimentos nos próximos dias.
“Temos certeza que dois dos sete corpos são de Renata e Carlos Neto Alves Júnior. Temos indícios de que outros quatro são de Paloma, Renata, Andreia e Kelvyn. Resta saber de quem é o sétimo corpo”, afirmou o delegado.
Na tarde desta quinta-feira, ainda foram à delegacia duas mulheres que teriam sido atacadas por Oliveira – uma delas afirmou ter sido roubada pelo pintor e a outra, estuprada.
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