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Polícia faz operação contra milícia que construiu prédios que desabaram

Vinte e quatro pessoas morreram após queda de construções irregulares na comunidade da Muzema

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 2 Maio 2019, 13h27 - Publicado em 2 Maio 2019, 12h52

A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira, 2, uma operação contra a milícia que atua na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O objetivo é buscar documentos e computadores para auxiliar no inquérito sobre o desabamento de dois prédios que deixou 24 mortos. Ao todo, são vinte mandados de busca e apreensão no local.

Um dos locais que foi alvo das buscas nesta manhã é a sede da Associação de Moradores da Muzema, apontada por testemunhas como uma espécie de imobiliária informal do condomínio onde os prédios desabaram. Além da comunidade, agentes estão em endereços das zonas Sul e Norte da cidade, além da Baixada Fluminense. Há mandados também para os estados de Pernambuco e da Paraíba.

A polícia procura ainda por três pessoas ligadas aos edifícios que ruíram. Estão foragidos José Bezerra de Lima, conhecido como Zé do Rolo, responsável pela construção dos imóveis, e Renato Siqueira Ribeiro e Rafael Gomes da Costa, que atuavam como vendedores. Eles respondem por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

“Estamos recolhendo todo e qualquer material eletrônico. Estamos verificando folhas, anotações, tudo que possa nos fornecer elementos para que possamos fazer a instrução do nosso inquérito”, explicou a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém.

A ação é coordenada pela Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), responsável pelo inquérito dos desabamentos, em parceria com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que cuida das investigações contra milícias no Rio.

Os prédios que desabaram eram ilegais, ou seja, não tinham autorização da prefeitura para a construção. As obras foram embargadas em novembro do ano passado, mas isso não impediu que seus apartamentos fossem ocupados. A polícia busca os responsáveis pelas construções. Outros prédios ilegais construídos na região serão demolidos.

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