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Polícia faz megaoperação em favelas dominadas pelo Comando Vermelho no Rio

Ação, que acontece desde as primeiras horas desta terça-feira, mira locais estratégicos para a facção

Por Lucas Mathias Atualizado em 27 fev 2024, 13h36 - Publicado em 27 fev 2024, 12h21

As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro deflagraram, nas primeiras horas desta terça-feira, 27, uma operação em favelas do Rio dominadas pelo Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado. Até o momento, foram contabilizadas as mortes de nove suspeitos, além da prisão de outros cinco homens. Dentre os óbitos, de acordo com a corporação, sete criminosos foram mortos em confronto, enquanto outros dois suspeitos morreram após serem socorridos por populares. Seis pessoas estão feridas, entre elas dois agentes, que têm quadro estável. Relatos de moradores, no entanto, dão conta de que pode haver mais vítimas e de que o clima é de guerra.

Entre as comunidades alvos da ação, estão locais estratégicos para a facção, como os complexos da Penha e do Alemão. Segundo a Polícia Militar, o objetivo da força-tarefa é “capturar lideranças da facção criminosa que promove a maior parte dos conflitos armados e tentativas de expansão territorial na capital e no interior do estado”. 

A operação esteve presente ainda favelas do Complexo da Maré, Juramentinho e Ipase, além de Flexal, Guaporé, Tinta e Quitungo, na Zona Norte da Capital; e Cidade de Deus, na Zona Oeste. Houve ainda ação da polícia em localidades dominadas pela facção na Baixada Fluminense e na Zona Sul, de modo a evitar a fuga de traficantes. 

Como reflexos, escolas em locais próximos às favelas foram fechadas e, segundo entidades que atuam nesses locais, mais de 20 mil de alunos ficaram sem aulas. Unidades de saúde e Clínicas da Família também tiveram seu funcionamento interrompido.

Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro (PL) ainda não se manifestou sobre o assunto. Na tarde desta segunda, ele havia comemorado uma redução nos indicadores de mortes violentas no estado no início deste ano, em relação ao mesmo período no ano passado.

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Balanço da operação

A força-tarefa inclui agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Em reação, traficantes têm ateado fogo em barricadas e buscado obstruir vias nas comunidades, para evitar a aproximação da polícia. Na Maré, a Polícia Civil contabiliza até o momento três veículos recuperados, além de dois fuzis apreendidos e dois presos.

Segundo a PM, outras três pessoas foram presas, dois menores foram apreendidos, assim como nove armas (sete fuzis e três pistolas), rádios usados para a comunicação dos criminosos, dois veículos, uma motocicleta e entorpecentes que serão contabilizados. 

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