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PF faz operação contra empresa que movimentou R$ 1 bilhão em ouro

Entre os alvos da ação, há um analista da Receita Federal, um procurador de Roraima e um suspeito de tráfico de drogas na República Dominicana

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2019, 12h45 - Publicado em 6 dez 2019, 12h21
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  • Polícia Federal apreende caixa com ouro e dinheiro
    Polícia Federal apreende caixa com ouro e dinheiro (Polícia Federal/Reprodução)

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação para desmantelar uma quadrilha que movimentou ilegalmente cerca de 1,2 tonelada de ouro entre 2017 e 2019. Segundo os cálculos da PF, esse montante vale em torno de 230 milhões de reais.

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    A quadrilha era formada por brasileiros e venezuelanos que compravam ouro extraído de garimpos clandestinos na Venezuela e em Roraima. O esquema também contava com servidores públicos que, mediante pagamento de propina, emitiam documentos falsos a empresas de fachada.

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    Entre os funcionários públicos, são investigados um analista da Receita Federal, uma auditora fiscal de tributos do estado de Roraima, um procurador também de Roraima e uma servidora comissionada também da Procuradoria estadual.

    Uma empresa do interior de São Paulo, que exportou mais de 1 bilhão de reais em ouro e triplicou o seu faturamento em três anos, também é alvo da Operação. Era para a companhia que se destinava boa parte do ouro movimentado pela quadrilha – a investigação começou em 2017 quando a PF fez uma apreensão de 130 gramas de ouro no aeroporto de Boa Vista.

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    Ao todo, a PF cumpre 22 mandados de prisão, 48 de busca e apreensão e 15 de sequestro de bens nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e São Paulo. As ações foram autorizadas pela 4ª Vara Federal de Roraima.

    Um dos alvos da PF também é procurado pela Interpol por acusação de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na República Dominicana.

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    Os suspeitos serão investigados por organização criminosa, contrabando, corrupção, lavagem de dinheiro, receptação e crimes de falsidade ideológica e documento público.

    A operação foi batizada de Hespérides, deusas na mitologia grega que cuidavam de um pomar de macieiras que davam frutos de ouro.

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