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Petrobras é alvo de novo protesto contra leilão do pré-sal

Parte dos manifestantes que enfrentaram a polícia durante na Barra da Tijuca migraram para o Centro, em um ato que interditou uma das principais vias

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 out 2013, 19h56
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  • O intenso confronto travado entre black blocs e agentes da Força Nacional de Segurança, na Barra da Tijuca – ao longo de mais de quatro horas – parece não ter sido suficiente. Depois de concluído o primeiro leilão do pré-sal, exatamente o que motivou o protesto, os manifestantes se dispersaram. Mas não para ir embora. Parte deles migrou para o Centro da cidade, numa distância de cerca de 25 quilômetros, onde um novo ato convocado pelo Facebook estava marcado para o fim do dia.

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    Por volta das 18h40, cerca de 200 manifestantes começaram a caminhar da Candelária em direção à sede da Petrobras, que fica na Avenida Chile. O clima chegou a ficar tenso em vários momentos, principalmente quando policiais militares se aproximavam de mascarados pedindo que eles se identificassem. Algumas pessoas também foram revistadas, o que levou a princípios de tumulto. “Não adianta revistar, é o Amarildo que vocês têm de achar”, era um dos gritos comuns, lembrando o pedreiro desaparecido no dia 14 de julho da Rocinha.

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    O policiamento foi fortemente reforçado em toda a região, com agentes em número visivelmente maior do que o de manifestantes. A Avenida Rio Branco chegou a ser bloqueada ao trânsito. Em frente a Petrobras, onde ficaram por cerca de uma hora, os manifestantes ainda criticacam o leilão do Campo de Libra, vencido por um consórcio único.”Leilão é privatização. O petróleo é nosso e não abrimos mão”, repetiam, desta vez sem o auxílio de carros de som. Entre o grupo, tremulavam bandeiras de partidos de esquerda, como o PSTU, e de sindicatos patronais.

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    Vídeos – Tanto por parte dos PMs quanto do grupo que protestava, muitos filmavam o comportamento do lado oposto. Como é de costume, ao fim de cada novo ato carioca, uma enxurrada de gravações ganha a internet defendendo ambos os pontos de vista. Depois de deixar a Petrobras, a passeata ainda seguiu para a Cinelândia, que tem sido palco dos embates mais fortes com a polícia. Até as 21h, não havia registro de novos confrontos.

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    Em um claro sinal de indecisão sobre o passo seguinte a dar, os manifestantes corriam de um lado para o outro. Primeiro, tomaram a escadaria da Câmara Municipal, depois a do Theatro Municipal, que fechou as portas mais cedo e foi cercado por agentes de segurança. Alguns ainda se separaram e saíram caminhando em direção ao Aterro do Flamengo.

    Jornalistas feridos – Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, quatro jornalistas foram agredidos durante o protesto ocorrido na Barra da Tijuca, à tarde. A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiou os atos de violência e informou já ter pedido uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir como conter as agressões que crescem no país contra profissionais da imprensa. A reunião ainda não foi marcada.

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