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Partido de Marina agora depende de cartada jurídica

A Rede vai entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral para validar as 90 mil assinaturas que foram recusadas e, assim, cumprir os requisitos a tempo de registrar a legenda

Por Da Redação
16 set 2013, 11h39
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  • Faltando apenas vinte dias para o prazo final para obter registro no Tribunal Superior Eleitoral, a Rede Sustentabilidade, partido ligado à ex-senadora Marina Silva, já admite que não conseguirá cumprir o requisito de 492 000 assinaturas validadas de eleitores. Para formalizar a criação do partido, o grupo prepara uma última cartada jurídica.

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    Na quarta-feira, quando apresentar um lote de 150 000 assinaturas, o partido irá alcançar pouco mais de 450 000 fichas de apoio certificadas — vão faltar, portanto, cerca de 40 000 adesões para o mínimo necessário estabelecido pelo TSE. Por isso, a Rede irá entrar com um recurso na instância máxima da Justiça Eleitoral pedindo para que sejam validadas cerca de 90 000 assinaturas que foram recusadas pelos cartórios eleitorais sem justificativa.

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    Nesta semana, a ministra relatora do caso, Laurita Vaz, encaminhará o processo para o Ministério Público Eleitoral. O órgão tem dez dias para analisar o pedido e deve recomendar que o registro seja concedido somente se todos os requisitos legais tiverem sido cumpridos.

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    O discurso adotado pela Rede desde que deu entrada com o pedido no TSE, em 26 de agosto, é de que a sigla foi vítima da lentidão e da burocracia da Justiça Eleitoral. Alegam que os cartórios descumpriram o prazo de quinze dias para analisar as assinaturas e que a quantidade de fichas rejeitadas ultrapassou os níveis aceitáveis em estados estratégicos, como São Paulo.

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    Nos bastidores, porém, articuladores da Rede começam a admitir que, se a decisão de criar a legenda tivesse sido tomada antes, os obstáculos na reta final seriam menores.

    Um dos integrantes da executiva provisória da Rede, que não revelou sua identidade, afirmou que foi Marina Silva quem convenceu o grupo a não criar antes o partido. Segundo o organizador da legenda, o “timing” foi considerado o mais democrático pela ex-senadora e ex-candidata à presidência.

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    Meditação – Os parlamentares que pretendem migrar para a Rede, nova legenda que aguarda confirmação, recorrem até a meditação para tentar controlar a ansiedade.

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    “É correto a Rede não ser criada por um problema que é da própria Justiça?”, pondera o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), um dos articuladores da criação da Rede. “Temos provas de que fomos prejudicados. Centenas de fichas foram recusadas de forma equivocada”, diz Feldman.

    A nova legenda tem como principal expoente a ex-senadora Marina Silva, possível candidata à presidência da República em 2014. Para que Marina entre na briga eleitoral do ano que vem pela Rede, o partido deve ter registro confirmado pelo TSE até o próximo dia 5 de outubro, prazo final estabelecido pela Justiça Eleitoral. “O tempo está curto. Agora é fazer meditação e não deixar se consumir pela ansiedade”, disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que também deve migrar para o Rede.

    Segundo os parlamentares, Marina não sinalizou, até o momento, um possível plano B caso a Rede não tenha o registro confirmado. O prazo para a ex-senadora se filiar em um outro partido também expira no mesmo dia 5 de outubro. Nesta segunda-feira, integrantes da legenda fazem uma reunião em Brasília para discutir o andamento do processo no TSE.

    (Com Estadão Conteúdo)

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