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Para evitar motim, São Paulo mapeia presos e remove rivais do PCC

Secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, diz que facções estão em guerra no país, mas negou que o Estado esteja em alerta contra massacres

Por Da redação
Atualizado em 9 jan 2017, 20h35 - Publicado em 9 jan 2017, 19h42

Após os massacres de 97 presos em Manaus (AM) e Boa Vista (RR) na semana passada, o secretário estadual de Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes, afirmou nesta segunda-feira que, desde outubro, o governo vem fazendo um trabalho preventivo, procurando separá-los de acordo com seus perfis, delitos praticados e seus grupos criminosos, para impedir chacinas como as da Região Norte do país.

Gomes citou, por exemplo, a transferência de seis presos de facções distintas do Primeiro Comando da Capital (PCC), o grupo criminoso majoritário no Estado, do Presídio de Cerqueira César, interior de São Paulo, na última sexta-feira. Ele frisou que a ação não responde aos episódios de Amazonas e Roraima.

“Você não pode, em hipótese alguma, deixar juntos em prisões presos de facções diversas, ainda mais quando você sabe que há uma declaração de guerra. Se não isolar, é claro que o grupo mais forte ou o mais numeroso vai atacar o menos numeroso, como observamos nesses ataques violentos no Norte do País. O que estamos fazendo em São Paulo é uma lição de casa”, disse.

O secretário afirmou que São Paulo não está livre de motins, mas negou que haja estado de alerta e disse que não é possível comparar os episódios que aconteceram no Norte do país com a situação paulista. Gomes também nega que a secretaria tenha expedido um comunicado interno para alertar sobre possível risco de ocorrência grave nos presídios estaduais.

Gomes reconheceu que o Brasil vive uma guerra entre as duas principais facções, o PCC e o Comando Vermelho (CV), que atuam dentro e fora de presídios. Segundo ele, o conflito é pela rota de tráfico de drogas conhecida como Solimões, na fronteira com a Colômbia e o Peru.

(com Estadão Conteúdo)

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