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Após perícia, número de mortos em massacre de Roraima cai para 31

Segundo a Secretaria de Segurança, quatro corpos foram identificados e liberados; parte das vítimas foi decapitada, desmembrada e teve o coração arrancado

Por Da redação
6 jan 2017, 20h25

O governo de Roraima informou no final da tarde desta sexta-feira a revisão do número de mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania do governo de Suely Campos (PP), perícias no Instituto Médico Legal (IML) constataram que 31, e não 33 presos, foram assassinados na unidade prisional, na zona rural de Boa Vista.

A secretaria também informou que 22 dos 31 mortos foram periciados no IML e quatro, já identificados, foram liberados.

A maioria das vítimas foi decapitada, teve o coração arrancado e foi desmembrada. Os corpos foram jogados em um corredor que dá acesso às alas. A brutalidade é semelhante à verificada nas mortes no massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, no último domingo.

Segundo o secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Uziel de Castro Júnior, “possivelmente” os responsáveis pelos assassinatos são criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que domina o presídio.

Em Brasília, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, disse que a matança não foi uma retaliação pelo massacre de Manaus, no qual integrantes do PCC foram mortos pela facção Família do Norte (FDN), aliada do Comando Vermelho, que está em guerra com o PCC.

“Não é uma retaliação. Houve a separação dessa facção (PCC) nesse presídio. Então, todos ali eram da mesma facção. Os que morreram eram estupradores e rivais internos que haviam, segundo as informações ainda iniciais, traído os demais. Na linguagem popular, seria um acerto interno, o que não retira a gravidade do fato”, disse o ministro.

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