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Palavras não expressam a dor, diz mãe de menina morta em colégio

Rosangela Cristina publicou mensagem de luto no Facebook pouco depois de a filha, Raphaella Novinski, ter sido assassinada a tiros dentro da sala de aula

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 6 nov 2017, 21h46 - Publicado em 6 nov 2017, 19h09

A mãe da estudante de 16 anos assassinada com 11 tiros no rosto em uma escola de Goiás disse nesta segunda-feira que “palavras não podem expressar qualquer tristeza nesse momento”. Rosangela Cristina publicou a mensagem no Facebook pouco depois de a filha – Raphaella Novinski – ter sido morta dentro do colégio onde estudava, em Alexânia.

“Luto! Palavras não podem expressar qualquer tristeza nesse momento”, diz a mensagem postada junto com a foto de uma rosa em preto e branco. Vários amigos de Rosangela comentaram a publicação, lamentando o episódio.

“Sei que nada do que eu disser vai amenizar a sua dor, é inimaginável o tamanho da dor de uma mãe pela perda de um filho. Vou orar por você e sua família, para Deus confortar seu coração. Muito triste”, escreveu uma das amigas da mãe de Raphaella.

Separadas

Amiga de Rosangela há três anos, a estudante Larissa Mello, de 19 anos, disse que Raphaella morava com os avós maternos em Alexânia, junto com irmã mais velha – Isabela. Segundo Larissa, Rosangela era separada do pai de Raphaella e se mudou para Brasília depois de se casar de novo. “As duas sempre tiveram uma relação muito boa. Ela vinha direto aqui para Brasília em aniversários, feriados, nas férias (…)”, afirmou a estudante.

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Além da mensagem, Rosangela também publicou uma foto em que aparece ao lado de Raphaella. Nos comentários da imagem, vários amigos lamentam a notícia da morte da menina.

Raphaella Novinski morreu vítima de 11 tiros no rosto, disparados por um ex-aluno do colégio, onde a menina cursava o 9º ano do ensino fundamental. O assassino, segundo a delegada Rafaela Wiezel, é Misael Pereira Olair. Em depoimento, ele disse, segundo a polícia, que decidiu matar a menina porque “sentia ódio dela”. O rapaz matou a garota dentro da sala de aula. “Ele contou que tentou namorar Rafaela várias vezes, mas sempre era rejeitado. E, a cada vez que dava errado, ele sentia esse ódio crescendo dentro dele. Foi então que comprou a arma”, afirmou a delegada a VEJA. Misael relatou ter conhecido a menina pelo Facebook e que morava próximo a ela em Alexânia.

Tiros no rosto

A delegada disse ainda que, ao questionar o rapaz sobre o motivo de ter atirado no rosto de Rafaela, ele respondeu: “Porque queria que ela morresse logo e não sentisse dor”.

Misael foi preso em flagrante. Com ele, a polícia encontrou a arma do crime, uma faca, uma máscara e veneno. “Ele disse que ia cometer suicídio depois de matar Rafaela”, afirmou a delegada. O jovem foi levado para a Unidade Prisional de Alexânia. A pena de Misael pode chegar a trinta anos de prisão, por feminicídio.

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