Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

ONU rejeita ligação de judeus com o Monte do Templo

Resolução da Unesco chama locais sagrados apenas pelo nome árabe e faz parte de campanha da entidade contra Israel

Por Nathalia Watkins
Atualizado em 13 out 2016, 16h22 - Publicado em 13 out 2016, 15h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Unesco aprovou nesta quinta-feira, 13, uma resolução segundo a qual o Muro das Lamentações, local mais santo para a religião judaica, assim com todo o Monte do Templo (do qual o Muro faz parte) são sagrados “apenas para os muçulmanos”.

    Publicidade

    A moção iniciada pelos palestinos com o apoio do Brasil, Egito, Argélia, Marrocos, Líbano, Omã, Catar e Sudão venceu com 24 votos a favor. Vinte e seis nações se abstiveram e apenas seis foram contra.

    Publicidade

    Estados Unidos e Israel tentaram por semanas evitar a aprovação da resolução, em uma tentativa de preservar a história e não politizar (ainda mais) o braço das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura. 

    O Templo do Monte, chamado em hebraico de Har Habait (“Monte da Casa”), é o lugar onde, acredita-se, foram erguidos o Templo de Salomão e, mais tarde, no ano 70 d.C, o Templo de Herodes.

    Publicidade

    Em 677 d.C, nesse mesmo espaço, foram construídos o Domo da Rocha e a mesquita de al-Aqsa, de 705 d.C.

    Continua após a publicidade

    Hoje, o local é conhecido como a Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos. A cidade nunca foi citada pelo Corão, livro sagrado do Islã, e o profeta Maomé nunca pisou na cidade.

    Publicidade

     

    Leia também:

    Publicidade

    Se Jeusalém é tão importante para o Islamismo, por que não é citada no Corão?

    Continua após a publicidade

    Diretor de ONG em Gaza é acusado de desviar dinheiro para o Hamas

    Publicidade

    Morre aos 93 anos o ex-premiê israelense Shimon Peres

     

    A campanha da Unesco contra Israel é antiga. Em 2010, a entidade aprovou cinco resoluções contra o país, igualmente impulsionadas por países árabes. Nelas, a organização rechaçou os esforços de Israel para realizar escavações arqueológicas na cidade, considerou que locais sagrados em Belém e Hebron pertencem unicamente aos territórios palestinos, além de condenar a existência de um muro que separa Israel dos territórios e o bloqueio imposto contra a Faixa de Gaza.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.