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ONU destaca luta contra pobreza no Brasil, mas adverte sobre risco ambiental

Copenhague, 2 nov (EFE).- O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) destaca a luta contra a pobreza no Brasil, e afirma que os riscos ambientais são a principal ameaça para o desenvolvimento humano na região da América Latina e Caribe. O relatório foi apresentado nesta quarta-feira em Copenhage com o […]

Por Da Redação
2 nov 2011, 10h34
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  • Copenhague, 2 nov (EFE).- O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) destaca a luta contra a pobreza no Brasil, e afirma que os riscos ambientais são a principal ameaça para o desenvolvimento humano na região da América Latina e Caribe.

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    O relatório foi apresentado nesta quarta-feira em Copenhage com o título ‘Sustentabilidade e Equidade: Um Futuro Melhor para Todos’. De acordo com o estudo, a distribuição de renda piorou na maior parte do mundo, e a América Latina continua sendo a região mais desigual.

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    Entretanto, o documento admite que as brechas na distribuição nacional de renda foram menores nos últimos anos, principalmente no Brasil, Argentina, Honduras, México e Peru. O êxito do Brasil na luta contra a pobreza, com programas sociais como o ‘Bolsa Família’ foi destaque.

    A região avançou no acesso a serviços de educação e saúde, e ocupa o primeiro lugar em gastos públicos com educação, investindo 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, muitos países se aproximam de 100% de matrículas nos níveis primário e secundário.

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    O desmatamento é o principal desafio ambiental, apesar da queda na taxa anual registrada desde o fim de 2009, principalmente devido às medidas na Amazônia brasileira. Essa diminuição contrasta com as ‘enormes perdas’ de cobertura florestal na América Central por causa da dependência da lenha e do carvão para cozinhar.

    ‘A longo prazo, o desmatamento e a superexploração da terra e dos cursos de água podem ameaçar os meios de vida, a disponibilidade de água doce e os recursos renováveis essenciais, como a pesca’, afirmou o relatório.

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    A diminuição da quantidade de peixes influenciará na alimentação, na pesca recreativa e no mergulho, fontes de emprego e renda na indústria regional de turismo, acrescenta o documento.

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    A mudança climática provocará também redução das chuvas, aumento das temperaturas e pode desencadear fenômenos mais destrutivos em áreas propensas a furacões. A ONU prevê um aumento de 50 centímetros no nível do mar nos próximos 40 anos, o que poderia inundar áreas litorâneas de 31 nações da América Latina e Caribe.

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    O relatório divulgado nesta quarta-feira também inclui o ‘ranking’ anual de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), liderado pela Noruega e com a República Democrática do Congo na última posição.

    A lista inclui 187 países, 18 a mais que no último ano. O Brasil ocupa a 84ª posição (0,718 de pontuação), atrás de vários países da região.

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    O Chile ocupa a posição 41 (0,805), Argentina a 45ª (0,797), Uruguai na posição 48 (0,783), Cuba na 51 (0,776), México ocupa a posição 57 (0,770), a Costa Rica é o país 69 (0,744) e a Venezuela 73 (0,735).

    O Peru aparece no número 80, com 0,725, Equador no 83 (0,720), e Colômbia no 87 (0,710). O pior país da região é o Haiti, o único do hemisfério ocidental na zona mais baixa do IDH, com o posto 158.

    Os dados comparativos dos últimos cinco anos revelam que Cuba, Venezuela e Tanzânia são os países que subiram mais postos na classificação do IDH, que leva em conta a renda, a esperança de vida e o nível da educação em cada país.

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    O Uruguai é o melhor colocado da região em uma lista que leva em conta as desigualdades internas, na posição 43, seguido pelo Chile (44), Argentina (47), Costa Rica (55), México (56), Peru (63) e Venezuela (67). A África Subsaariana e o Sul da Ásia são os piores colocados.

    O relatório anual do Pnud inclui outros índices, introduzidos no último ano para complementar o IDH, como o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), liderado pela Suécia, seguida por Holanda, Dinamarca, Suíça, Finlândia, Noruega, Alemanha, Cingapura, Islândia e França.

    O primeiro país latino-americano segundo o IDG é Cuba, no posto 58, seguida por Uruguai (62), Costa Rica (64), Argentina (67), Chile (68) e Peru (72).

    Haiti tem a maior proporção de pobres na região latino-americana e caribenha, segundo o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), que examina em nível familiar fatores como o acesso a água potável, combustível e serviços de saúde, assim como artigos domésticos e padrões de construção de casas.

    A taxa de pobreza multidimensional do Haiti representa o dobro da taxa da Guatemala e o triplo das taxas da Nicarágua e Honduras. EFE

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