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O mea-culpa de Eduardo Paes por nomear Chiquinho Brazão como secretário

Prefeito do Rio de Janeiro diz que "foi um erro" colocar o deputado federal para liderar Secretaria Especial de Ação Comunitária (Seac)

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2024, 14h22 - Publicado em 30 mar 2024, 14h21

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD-RJ), afirmou neste sábado, 30, que foi um erro nomear o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) como secretário especial de Ação Comunitária (Seac). O suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da então vereadora Marielle Franco foi secretário da cidade entre os meses de outubro de 2023 e fevereiro de 2024, quando foi exonerado do cargo.

A declaração do prefeito do Rio foi feita durante o evento de inauguração do BRT Transbrasil, no Terminal Intermodal Gentileza. “Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso. É óbvio que posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro. Já tinha pedido que ele fosse retirado da secretaria, quando começaram a surgir os boatos. E a gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados”, disse Paes.

Brazão era deputado pelo União Brasil, mas tinha aliados próximos à presidência estadual do Republicanos, de Waguinho, atual prefeito de Belford Roxo. O acordo para Brazão assumir a secretaria municipal fazia parte de uma negociação para o Republicanos apoiar a candidatura a reeleição de Eduardo Paes no pleito de outubro deste ano. “Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite. E quando digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não tinha esse risco. A gente governa a cidade com os melhores quadros e meu governo vai continuar dando demonstração de que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade”, afirmou Paes neste sábado.

O parlamentar está preso desde o último domingo, 23, por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, também foram detidos. Um dia depois da operação ter sido deflagrada, outros aliados da família Brazão foram exonerados da Secretária Especial de Ação Comunitária. O posto foi assumido por Marli Peçanha, subprefeita de Jacarepaguá.

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