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Números da intervenção no Rio são ‘extraordinários’, diz Temer

Apesar de aumento no número de tiroteios e de mortes, Temer diz que aprovação popular à medida justifica que ela seja comemorada

Por Da Redação Atualizado em 30 ago 2018, 17h31 - Publicado em 30 ago 2018, 15h04

Dizendo-se “satisfeitíssimo”, o presidente da República, Michel Temer (MDB), afirmou nesta quinta-feira, 30, no Rio, que os números relativos à intervenção federal na segurança pública do estado são “extraordinários” e que a aprovação popular à medida, tomada em fevereiro, “deve ser comemorada”.

Ele citou números da pesquisa Datafolha divulgada em 22 de agosto que mostra que 66% dos eleitores da Região Metropolitana do Rio aprovam a intervenção – o que o presidente não disse é que a aprovação está em queda: já foi de 79% em março e de 83% em outubro de 2017.

Durante os seis meses de intervenção, segundo levantamento de VEJA, foram registrados 288 tiroteios. Além disso, três militares do Exército morreram desde fevereiro, totalizando 65 militares mortos no estado neste ano.

Acompanhado de ministros, o presidente veio ao Rio para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e o interventor, general Walter Braga Netto, e tratar da intervenção, que completou seis meses no último dia 16.

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“Eu imaginava seis meses para a intervenção. Os primeiros dois ou três meses foram de preparação. Vai ultrapassar um pouco”, declarou Temer, citando melhorias nos números de crimes contra o patrimônio e apreensões de drogas. “Em que atividade do serviço público há aprovação de 66%? Deve ser comemorada. Quando ultrapassa 50% já é extremamente favorável. Estamos satisfeitíssimos por termos decretado”, afirmou.

O presidente apontou ainda que outros estados estão requerendo ação igual.

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Ele passou pela sala de monitoramento do Comando Militar do Leste, onde são visualizadas imagens de câmeras de vigilância. Em seguida, deu rápida declaração à imprensa, e respondeu a perguntas. Em fim de mandato, Pezão não deu entrevista. Temer volta a Brasília no período da tarde.

A intervenção foi decretada logo depois do Carnaval, com o objetivo de reduzir a violência no estado. No entanto, os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança do Rio e por serviços online que medem confrontos armados mostram que houve redução de roubos, mas aumento de tiroteios e mortes.

(Com Estadão Conteúdo)

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