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Número de mortos em desabamento no Rio de Janeiro sobe para nove

Os corpos de uma criança e de uma mulher foram encontrados nos escombros na noite deste sábado

Por Da Redação Atualizado em 14 abr 2019, 14h43 - Publicado em 13 abr 2019, 20h56
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  • O trabalho de busca e resgate de vítimas do desabamento de dois prédios que caíram na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio, continuam pelo terceiro dia. A equipe de bombeiros que atua no local, informou ter conhecimento sobre a vinda de mais chuvas na região, mas que manterá o mesmo efetivo de homens e materiais logísticos utilizados nos dias anteriores.

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    Na noite deste sábado, 13, os corpos de uma criança do sexo masculino e de uma mulher nos escombros dos dois prédio que desabaram na Muzema, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com isso, sobe para nove o número de mortos na tragédia. Pelo menos 15 pessoas seguem desaparecidas no local, de acordo com a corporação.

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    Outras 17 pessoas já foram retiradas dos escombros, seis delas já mortas. Das dez que foram resgatadas com vida, duas morreram em hospitais da cidade.

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    A última vítima identificada foi o adolescente Hilton Guilherme Sodré, de 12 anos. Ele chegou a ser resgatado com vida na noite desta sexta-feira, 12, dezesseis horas após a tragédia. O jovem foi atendido no Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não sobreviveu aos ferimentos.

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    Cerca de cem militares da corporação atuam nas buscas, com a ajuda de cães farejadores, drones e helicópteros. Ao todo, 16 vítimas foram retiradas do local do desabamento, os oito mortos e outros oito feridos.

    As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria Prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.

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    Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.

    No local do desabamento, dois prédios correm risco e outros três foram interditados na comunidade. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno. Pelo menos três imóveis serão demolidos e outros passarão por vistoria e podem ter o mesmo destino

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    (Com Estadão Conteúdo)

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