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Nome de Gaguim é citado 66 vezes em relatório do MP sobre organização criminosa

“O governador Gaguim teria íntimas ligações com os investigados, principalmente com Manduca e Cepera”, afirma o texto do MP O nome do governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), aparece 66 vezes em um relatório do Ministério Público de São Paulo a respeito de uma organização criminosa responsável por fraudes em licitações. Até mesmo uma foto […]

Por Da Redação
28 set 2010, 09h29
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  • “O governador Gaguim teria íntimas ligações com os investigados, principalmente com Manduca e Cepera”, afirma o texto do MP

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    O nome do governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), aparece 66 vezes em um relatório do Ministério Público de São Paulo a respeito de uma organização criminosa responsável por fraudes em licitações. Até mesmo uma foto do governador ilustra a página 92 do documento, seguida pela informação de que Gaguim teria “íntimas ligações com os investigados”.

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    Em VEJA desta semana: O triângulo da corrupção em Tocantins, no Amapá e no Mato Grosso

    Entre as páginas 91 e 302 do dossiê – uma peça de 428 páginas que aponta as atividades do grupo – , a promotoria menciona o chefe do Executivo ora por seu nome completo, ora pelo sobrenome, ou por Gaguim, ou ainda por São Pedro, como ele é tratado pelos alvos da investigação.

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    “O governador Gaguim teria íntimas ligações com os investigados, principalmente com Manduca e Cepera. De acordo com os diálogos telefônicos captados, o governador Gaguim teria intercedido diretamente em favor das empresas de Cepera em licitações realizadas no estado do Tocantins”, afirma um trecho do texto.

    O MP de São Paulo é taxativo quando fala de Gaguim. “Em razão de seu apoio, o governador teria sido agraciado com viagens, estadias em hotéis de luxo, participação em eventos automobilísticos e até com o serviço de prostitutas.”

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    Não existe uma acusação formal porque o Ministério Público não pode investigar governador, atribuição do Superior Tribunal de Justiça – corte para a qual cópia do relatório foi enviada. Mas o texto contém trechos que ligam Gaguim diretamente aos principais integrantes da organização, em particular o lobista Maurício Manduca e o empresário José Carlos Cepera.

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    Presos há 11 dias por suspeita de crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e quadrilha, Manduca e Cepera são amigos e aliados do governador. Ambos têm contratos com a gestão Gaguim. O lobista é sócio de Duda Rodrigues, cunhado do governador, em uma boate em Palmas.

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    Em abril, Manduca integrou a comitiva do governador em viagem à China e aos EUA. Na câmera do lobista, que a polícia apreendeu no dia de sua prisão, há imagens dele com Gaguim ao lado de autoridades chinesas. Em Pequim, o governador foi buscar créditos para exploração de minérios no Tocantins, uma das atividades de Manduca.

    (Com Agência Estado)

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