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‘Não sou nenhum assassino’, diz homem que atropelou 18 no Rio

Em vídeo gravado para o ‘Fantástico’, Antonio de Almeida Anaquim pede perdão às vítimas e reafirma o que disse à polícia: teve um apagão em crise epiléptica

Por Da Redação Atualizado em 22 jan 2018, 12h09 - Publicado em 21 jan 2018, 22h43

O administrador de empresas Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, que atropelou 18 pessoas no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, 18, disse que não é assassino e pediu perdão a todas as vítimas do episódio.

“Quero dizer que não sou nenhum assassino, não tive intenção nenhuma de matar ninguém e peço perdão a todas as pessoas que sofreram e que estão sofrendo por essa tragédia que eu causei”, disse, em depoimento em vídeo gravado para o Fantástico e exibido pelo programa da TV Globo neste domingo.

Ele também voltou a afirmar que teve um apagão em razão de um ataque epiléptico que sofreu no momento do acidente. Anaquim sofre do distúrbio cerebral e toma medicamentos, mas omitiu essa informação ao renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ). Ele também estava com a carteira suspensa, com 62 pontos decorrentes de multas de trânsito.

“Eu tive uma ausência. Você fica completamente congelado, se contorce para o lado e perde totalmente a consciência das coisas, de tudo. Quando comecei a ter uma consciência, ainda muito grogue, não estava praticamente entendendo nada, vendo o vidro do meu carro quebrado e dois policiais na minha porta, conversando comigo, tentando me explicar. Mas eu não conseguia entender nada do que estava acontecendo”, disse.

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Pais

A reportagem também ouviu os pais da bebê Maria Louise, de oito meses de idade, que morreu no atropelamento em massa. “Quando eu vi, já estava no chão, um monte de gente em volta, eu procurando saber do meu nenê”, disse a mãe Niedja Araújo da Silva. “Ele estava proibido de dirigir, carteira vencida, não poderia mais dirigir pelo Detran, mas estava dirigindo normalmente. O que é isso? Cadê as leis?, questionou o pai, Darlan Rocha.

Anaquim foi indiciado pela Polícia Civil do Rio por homicídio e lesões corporais dolosas e poderá responder à investigação em liberdade. Laudos feitos a pedido da polícia comprovaram que ele não havia ingerido álcool e não trafegava acima do limite de velocidade.

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