Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Esse assunto não é ideológico, é de sobrevivência’, diz deputada do RS

Em live, Franciane Bayer (Republicanos-RS), que perdeu a casa em Canoas, defendeu planos 'a médio e longo prazo' contra enchentes, e não só emergenciais

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2024, 14h07 - Publicado em 10 Maio 2024, 08h00

A deputada federal Franciane Bayer (Republicanos-RS), que perdeu a casa em meio à tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, participou da edição desta sexta-feira, 10, da live de Os Três Poderes, que sempre tem início às 12h. O cenário de guerra na região é tema do programa, que traz análises dos colunistas Matheus Leitão, Robson Bonin e Ricardo Rangel, com apresentação do editor Ricardo Ferraz.

A parlamentar contou como teve sua residência invadida em Canoas, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes, e que ‘não sabe como vai ser quando as águas baixarem’. A respeito de medidas para prevenir novas catástrofes, Franciane disse que é preciso ‘buscar um equilíbrio e não polarizar’ o assunto, que ‘não é ideológico ou partidário, mas de sobrevivência da população brasileira’.

“É um problema nacional e que precisa ser pensado pontualmente com políticas de médio e longo prazo. infelizmente a politica só pensa muito no imediato, no que eu vou fazer e aparecer aqui e agora”, disse.

“Sempre está se falando em emergência e nunca em um plano. Nós brasileiros somos um pouco céticos ainda, porque vemos muitos recursos investidos em grandes estudos, mas não viram nada na prática. A gente precisa amadurecer e pensar em políticas públicas e que a gente invista para que os estudos virem ações. Precisamos pensar numa contenção, na limpeza dos rios. É muito fácil falar em desenvolvimento sem pensar na sustentabilidade. Uma hora o planeta ia clamar e eu acho que é isso que está acontecendo”, acrescentou.

A deputada gaúcha disse que solicitou ao governo federal a possibilidade de aumentar o valor do saque do FGTS e reiterou que é preciso pensar “em recursos extras pra esses microempresários, para os pequenos empreendedores e para essas familias se reerguerem”. A parlamentar também disse que não sabe quantificar a verba necessária, mas que não tem certeza que os 50 bilhões de reais anunciados pelo governo Lula serão suficientes.

Continua após a publicidade

Por fim, Franciane ressaltou que os recursos destinados precisam “chegar na ponta”. É dinheiro público, tem que ser bem fiscalizado, mas é preciso que o recurso financeiro chegue nas famílias que precisam”, afirmou. “Nós precisamos estar unidos nesse momento. Deixar ideologias de lado, deixar ataques de lado, porque não é o momento pra procurar culpado e nem de atacar governo a, b ou c. Nós precisamos nos unir, nos levantar, porque essa ação de reerguer o Rio Grande do Sul não é política, mas uma ação da população gaúcha”, finalizou.

A tragédia

Mais de uma semana após as inundações, o RS segue debaixo d’água, como mostra reportagem de capa da semana. Um milhão e meio de pessoas foram afetadas pelas enchentes e quase todos os 497 municípios relatam problemas relacionados às fortes chuvas. Em Porto Alegre, o nível do Rio Guaíba baixa um pouco, mas segue 2 metros acima da cota de inundação. Apesar da mobilização, governos e autoridades não dão conta de resolver os inúmeros problemas decorrentes da maior tragédia ambiental que se tem notícia no estado

E a polarização política toma conta das discussões em torno do assunto. Acusações e fake news dominam as redes sociais e sobram ataques para todos os lados. Enquanto o governo do estado é criticado por ter desmontado serviços ambientais, surgem diversas denúncias de que o governo federal estaria impedindo a ajuda humanitária de chegar ao sul do país. Nem tudo é verdade, mas encontrar culpados parece ser mais importante do que apresentar soluções.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.