Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mulheres vigiam tropas de elite da PM no Rio de Janeiro

Carolina Teixeira da Silva e Keley Cristina Domingos dos Santos foram presas acusadas de seguir policiais, inclusive fazendo transmissões em tempo real

Por Adriana Cruz 22 jun 2022, 14h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Técnicas de investigações, como filmagens de seus alvos, usadas pelas polícia do Rio de Janeiro, passaram a ser adotadas por mulheres, acusadas de integrar quadrilhas de traficantes e milicianos, para vigiar as tropas de elite da Polícia Militar. Carolina Teixeira da Silva e Keley Cristina Domingos dos Santos foram presas acusadas de seguir policiais, inclusive fazendo transmissões, em tempo real, com gravações feitas a partir de telefones celulares. As duas foram detidas num carro branco que acompanhava o comboio de viaturas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) quando as equipes deixaram o quartel, em Laranjeiras, Zona Sul, para uma ação na comunidade de Manguinhos, Zona Norte, na terça-feira, 21.

    Publicidade

    Com as mulheres foram apreendidos seis aparelhos de telefone, com registros de comunicação com diferentes suspeitos de envolvimento com o crime organizado. Nos aparelhos havia ainda troca de mensagens entre Carolina e uma outra pessoa ainda não identificada informando o trajeto dos policiais. “4 viaturas pegando a Av. Brasil. Sem o grandão [blindado]. Estamos na Linha Vermelha”, diz trecho de uma das mensagens. Posteriormente, um homem também foi detido em um apartamento alugado pela dupla perto do Bope. No local havia uma câmera direcionada para o quartel.

    Em outra ação, a Polícia Civil identificou mais uma câmera instalada, desta vez, em uma loja fechada, com a lente voltada para o portão do Batalhão de Choque, no Centro da Cidade. As regiões das duas unidades ganharam reforço no policiamento na manhã desta quarta-feira, 22. “Isso mostra que no enfrentamento à criminalidade temos que reforçar ainda mais a área de inteligência, principalmente, no que diz respeito ao sigilo das informações para o emprego das nossas ações”, avalia o major Ivan Blaz, porta-voz da PM.


    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.