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Mulheres são maioria entre os emigrantes internacionais

A Região Sudeste foi a principal origem de emigrantes, de onde saíram 49% deles. Os paulistas representam 21,6% e os mineiros, 16,8%

Por Branca Nunes
16 nov 2011, 09h00
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  • Mulheres, com idade entre 20 e 34 anos, que saem dos estados da Região Sudeste com destino aos Estados Unidos. Esse é o perfil do emigrante internacional brasileiro, categoria incluída pela primeira vez no Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira. De acordo com o instituto, há 491.243 brasileiros vivendo no exterior.

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    O Censo de 2010 indica que 94,3% dos brasileiros emigrantes internacionais têm entre 15 a 59 anos – segmento das pessoas com idade ativa. Aqueles que têm entre 20 e 34 anos são 60% dos emigrantes e, com exceção de Minas Gerais e Roraima, as mulheres são maioria em todas as idades e estados da Federação.

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    Pessoas com até 14 anos e idosos representam 4,4% e 1,4% dos emigrantes, respectivamente. “Os dados sinalizam deslocamentos eminentemente determinados pela necessidade da venda da força de trabalho no estrangeiro e que foram realizados de forma individual, ou seja, em maior medida sem o acompanhamento da família”, conclui o estudo.

    A Região Sudeste foi a principal origem de emigrantes, de lá saíram 49% deles. Os paulistas representam 21,6% e, os mineiros, 16,8%. Com 7,1%, o Rio de Janeiro ficou na quinta posição, atrás do Paraná (9,3%) e de Goiás (7,2%). Os estados do Norte, região com menor número de emigrantes, somam 6,9%.

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    Veja detalhes no gráfico abaixo:

    Arte sobre o porcentual de emigrantes de cada estado brasileiro
    Arte sobre o porcentual de emigrantes de cada estado brasileiro (VEJA)

    Destino – De acordo com o Censo, existem brasileiros morando em 193 países, principalmente nos Estados Unidos (23,8%), Portugal (13,4%), Espanha (9,4%), Japão (7,4%), Itália (7,0%) e Inglaterra (6,2%) – que receberam aproximadamente 70% dos emigrantes brasileiros. “Laços históricos e as redes sociais poderiam explicar essas preferências por deslocamentos mais longos em detrimento da movimentação no âmbito dos países vizinhos”, observa o estudo.

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    Depois dos Estados Unidos, o Japão é o país que mais recebe emigrantes de São Paulo e do Paraná; Portugal, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais; e a Espanha é o segundo destino dos goianos. Nos dois primeiros casos, a explicação se deve à quantidade de japoneses e portugueses que residem nesses estados brasileiros. A Guiana Francesa é o principal destino de quem sai do Amapá e, a Venezuela, de quem deixa Roraima. A Bolívia atrai os emigrantes do Acre. Nas fronteiras do centro-sul, Argentina, Uruguai, Paraguai e, mais uma vez a Bolívia, aparecem como a quinta opção na preferência nacional.

    Critério – O IBGE faz uma ressalva ao estudo sobre as emigrações: a quantidade de emigrantes varia consideravelmente de acordo com a fonte. O relatório do IBGE informa que existem 491.243 brasileiros vivendo no exterior – segundo o Ministério das Relações Exteriores, esse número varia entre 2 milhões e 3,7 milhões e, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações, entre 1 milhão e 3 milhões.

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    O estudo justifica essa discrepância, explicando que existe a possibilidade “de todas as pessoas que residiam em determinado domicílio terem emigrado ou que aquelas que ficaram em território brasileiro tenham vindo a falecer”. O texto também pondera que podem ter sido desconsideradas pessoas que se mudaram para o exterior há muito tempo.

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