Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Motorista que atropelou filho de Cissa será indiciado por homicídio com dolo eventual

Seu pai e seu irmão serão acusados por corrupção ativa de dois PMs que aceitaram propina para liberar o carro após o atropelamento

Por Leo Pinheiro
31 ago 2010, 00h27

A polícia vai indiciar por homicídio com dolo eventual Rafael Bussamra, o motorista do Siena que atropelou Rafael Mascarenhas, filho caçula da atriz Cissa Guimarães. Os investigadores concluíram que, embora não tivesse intenção de matar, Bussamra assumiu e ignorou os riscos de atropelar as pessoas que estavam no túnel.

De acordo com uma fonte de VEJA.com ligada às investigações, a delegada Bárbara Lomba considerou que mesmo que desconhecesse a presença na galeria dos skatistas, o motorista admitiu a possibilidade de colocar em perigo a vida dos funcionários da prefeitura que faziam a conservação da pista.

O inquérito policial chega ao fim 40 dias após a morte do músico Rafael Mascarenhas, que andava de skate ao lado dos amigos Luís Quinderé e João Pedro Gonçalves no Túnel Acústico, na pista São Conrado – Gávea.

O material será enviado nesta terça-feira ao Ministério Público. Embora tenha terminado nesta noite o relatório do inquérito, Bárbara Lomba se pronunciará oficialmente sobre a investigação somente na quinta-feira.

Ela fará uma explanação para imprensa com apoio de recursos audiovisuais. Com essa apresentação, a delegada pretende detalhar como concluiu a tipificação do crime. A investigação mobilizou os investigadores da delegacia da Gávea, os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que fizeram a perícia no carro de Rafael Bussamra, e os outros policiais civis que realizaram parte da reprodução simulada, que, no dia 27 de julho, reconstituiu passo a passo a cena do atropelamento.

Continua após a publicidade

No total, o inquérito de mais de 250 páginas ouviu 36 pessoas entre os acusados e testemunhas. Rafael, seu irmão mais velho, Guilherme, e o pai, Roberto Martins Bussamra, serão denunciados ao MP por corrupção ativa do sargento Marcelo Leal e do cabo Marcelo Bigon.

Roberto admitiu à delegada ter pago R$ 1 mil para que os policiais militares liberassem o filho após o atropelamento. Segundo o empresário, a família pagou o suborno por se sentir ameaçada pelos PMs. Ele denunciou que os policiais exigiram R$ 10 mil, mas o inquérito concluiu que a corrupção se deu pela concordância das duas partes, dos que receberam o suborno e dos que pagaram.

Marcelo Leal e Marcelo Bigon já estão respondendo por corrupção passiva na Justiça Militar. Eles estão presos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.