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Morre terceira vítima suspeita de ter bebido cerveja contaminada em MG

Polícia Civil de Minas Gerais informou que mais uma vítima morreu de síndrome nefroneural, em Belo Horizonte, após consumo da Belorizontina

Por Da Redação Atualizado em 15 jan 2020, 11h12 - Publicado em 15 jan 2020, 10h28

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira, 15, a morte de mais uma vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso), provocada pela ingestão de dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Trata-se da terceira vítima, considerando o caso de uma moradora de Pompéu, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, informado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde.

“O corpo esta sendo encaminhado ao Instituto Medico Legal (IML) para processos de exames e pericia”, disse a corporação, em nota, sem detalhar informações sobre a identidade da pessoa. Informou apenas que estava internada em um hospital da rede Mater Dei, em Belo Horizonte. A instituição disse que a família da vítima não autorizou o compartilhamento de informações com a imprensa.  

Oficialmente, a Polícia Civil mineira contabiliza apenas duas mortes, pois ainda não confirmou a relação da vítima de Pompéu, comunicada ontem, com os casos relacionados à cervejaria Backer. A lista atualizada da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais inclui dezessete casos, sendo duas mortes, também desconsiderando o caso de Pompéu. 

A diretora de marketing da cervejaria Backer, Paula Lebbos, pediu nesta terça-feira, 14, aos consumidores que não bebam a Belorizontina até o fim das investigações para descobrir a origem das substâncias tóxicas encontradas em lotes da bebida. “O que eu preciso agora é que não bebam Belorizontina, qualquer que seja o lote”, disse a diretora em coletiva de imprensa na capital mineira, onde fica a fábrica de bebidas.

O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais aponta que três lotes da Backer indicaram a presença de dietilenoglicol, tanto de amostras recolhidas na casa de pacientes, como no depósito da empresa. São eles: L2-1354, L1-1348 e L2-1348. Perícia da própria cervejaria também indica ter encontrado a substância em garrafa no depósito da empresa. Fundada em 1999, a empresa é pioneira na produção de cerveja artesanal em Minas Gerais e já conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais.

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