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Cerveja com substância tóxica pode ter causado doença misteriosa em MG

Polícia Civil confirmou a presença de dietilenoglicol em garrafas recolhidas nas casas das vítimas; cervejaria Backer vai retirar lotes de circulação

Por Da Redação Atualizado em 10 jan 2020, 09h03 - Publicado em 10 jan 2020, 09h02

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou a presença de uma substância tóxica em duas garrafas de cerveja da marca Belorizontina, da Backer, consumidas por pacientes internados com uma síndrome desconhecida. Em um laudo divulgado na noite desta quinta-feira 9 a corporação confirmou a presença de dietilenoglicol. A substância costuma ser usada no processo de refrigeração de cervejas, mas é tóxica se for consumida, podendo causar insuficiência renal.

Um homem morreu e outros sete apresentaram sintomas como problemas gastrointestinais, insuficiência renal e alterações neurológicas nos últimos dias, por motivos não identificados, nas cidades de Belo Horizonte, Nova Lima e Ubá.

A perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil foi realizada em quatro garrafas dos lotes L1 1348 e L2 1348, recolhidos na casa de consumidores que tiveram a doença. A substância em questão foi identificada em duas dessas garrafas. Em coletiva de imprensa, a polícia reforçou que realizou um laudo preliminar e que ainda não é possível responsabilizar a empresa. Um inquérito foi aberto para investigar a existência de crimes relacionados ao caso.

O coordenador do Procon-MG, Amauri Artimos da Matta, orientou os consumidores a não ingerir as cervejas dos lotes indicados e, se possível, disponibilizá-las às autoridades para colaborar com as investigações. “O Ministério Público acompanha e acredita que a própria empresa, a partir dessa constatação, vai adotar todas as medidas necessárias para recolher os lotes do mercado e colaborar com o estado”, disse, na coletiva de imprensa.

Em nota, a Backer informou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina”, mas que “por precaução”, vai retirar imediatamente de circulação os lotes em questão, “caso ainda haja algum remanescente no mercado”. “A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação.”

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