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Ministério Público denuncia atropelador do filho de Cissa Guimarães por homicídio doloso e corrupção ativa

Pai de Rafael Bussamra e motorista acusado e disputar também são responsabilizados. Os três poderão ser levados ao Tribunal do Júri

Por Da Redação
10 set 2010, 17h43

O inquérito que embasou a denúncia, elaborado pela 15ª DP (Gávea), indicou que o carro estaria a cerca de 100 km/h no momento do choque

Acusado pela polícia de disputar um ‘racha’ que resultou na morte do filho da atriz Cissa Guimarães, o estudante Rafael Bussamra, seu pai, Roberto Martins Bussamra, seu irmão Guilherme de Souza Bussamra, e o também estudante Gabriel Henrique de Sousa Ribeiro foram denunciados na tarde desta sexta-feira, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Rafael, no entendimento dos promotores, cometeu homicídio doloso, corrupção ativa e outros três crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro: fugir do local do acidente; participar de corrida não autorizada em via pública e tentar induzir a erro, em caso de acidente com vítima, o agente policial, o perito ou o juiz.

Se a Justiça aceitar a denúncia, transformando os acusados em réus, o caso será encaminhado ao Tribunal do Júri. Roberto Bussamra foi denunciado por corrupção ativa e por tentar induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz. Guilherme foi denunciado apenas por este último crime, enquanto Gabriel responderá por participação em corrida não autorizada. Em nota divulgada pouco depois das 17h, o MP informa que “em razão da conexão dos demais crimes com o de homicídio doloso, todos devem ser julgados pelo Tribunal do Júri”.

Rafael Mascarenhas, 18 anos, foi atropelado em 20 de julho no Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio. Ele e dois amigos andavam de skate na pista interditada da via, no sentido zona sul. O Siena preto conduzido por Rafael Bussamra atingiu o jovem, que chegou a ser levado com vida para o Hospital Miguel Couto mas morreu momentos depois.

O inquérito que embasou a denúncia, elaborado pela 15ª DP (Gávea), indicou que o carro estaria a cerca de 100 km/h no momento do choque. Os acusados negam esta versão, bem como a de que disputavam uma corrida. O caso ganhou ainda mais repercussão depois que veio à tona a suspeita de que o empresário Roberto Bussamra teria dado 1.000 reais aos policiais – com promessa de pagamento de mais 9.000 reais – para ocultar o caso. O Siena, segundo a polícia, chegou a ser parcialmente desmontado para descaracterizar o atropelamento.

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