Manicure lavou corpo de menino no hotel após o crime
Camareira ouvida pela polícia encontrou toalha pelo chão e banheiro molhado
O avanço das investigações policiais mostra uma face cada vez mais sórdida de Suzana de Oliveira, de 22 anos, que matou João Felipe Eiras Bichara, de 6 anos, em Barra do Piraí, no interior do Rio de Janeiro. Depois de asfixiar o menino em um quarto do hotel São Luiz, a manicure ainda lavou o corpo, antes de sair com ele para sua casa – onde o colocou dentro de uma mala. Ao jornal O Dia, o delegado da 88ª DP (Barra do Piraí), José Mário Salomão Omena disse ter ouvido como testemunha a camareira do hotel Ana Carla da Silva Bernardo, que afirmou ter encontrado uma toalha pelo chão, além do quarto e do banheiro molhados.
Leia mais:
Leia mais: Manicure que matou menino detalhou o plano por escrito
“Quando uma pessoa morre por asfixia, geralmente vomita e urina. Certamente, como Suzana era uma criminosa atabalhoada, ela lavou o corpo antes de deixar o hotel, temendo que alguém pudesse perceber algum mau cheiro”, afirmou o delegado. À polícia, ela afirmou ter cometido o crime por vingança do pai da criança, Heraldo Bichara Júnior, com quem afirma ter tido um caso. Em depoimento na terça-feira, o administrador negou ter tido um relacionamento amoroso com a manicure e disse que era assediado por ela, por meio de mensagens de texto.
Leia: Pai de João Felipe nega caso com manicure que matou menino
Quebra de sigilo – O delegado vai pedir à Justiça, ainda nesta quarta-feira, a quebra de sigilo telefônico de Suzana. O objetivo é descobrir com quem ela falava normalmente, com que frequência e se telefonou para alguém durante as horas em que esteve com João Felipe.