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Pai de João Felipe nega caso com manicure que matou menino

Heraldo Bichara Júnior diz que foi Suzana quem tentou assediá-lo, enviando mensagens de texto. Chorando muito, ele prestou depoimento na delegacia

Por Da Redação
2 abr 2013, 14h18

Em um depoimento bastante emocionado e que durou duas horas e meia, o administrador Heraldo Bichara Júnior, de 38 anos, negou que tivesse um relacionamento amoroso com a manicure Suzana de Oliveira, de 22 anos, que matou o filho dele, João Felipe Eiras Bichara, de 6 anos. Acompanhado da mulher, Aline Bichara, e chorando muito, Heraldo revelou que, em meados de 2012, recebeu da manicure três mensagens de texto, pelo celular, que diziam: “Oi, tio Sukita”, “gosto de você” e “quero sair com você”. As mensagens foram enviadas em um intervalo de três dias.

As duas primeiras, segundo o administrador, teriam sido mandadas de um celular, mas Heraldo não conseguiu identificar a procedência, pois, disse, quando ligava para o número registrado, caía na caixa postal. Após receber o terceiro torpedo, de um número diferente, e ligar de volta, o administrador descobriu que a remetente era Suzana. Heraldo trabalha como administrador da uma fazenda do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira, em Piraí, cidade vizinha a Barra do Piraí.

Leia: Manicure que matou menino detalhou o plano por escrito

“Isso (as mensagens) só veio à cabeça dele por causa da morte do filho. Heraldo nunca deu importância àquela situação e, por causa disso, não havia contado a Aline sobre o fato. Na visão dele, foi só uma cantada de uma pessoa que, talvez, tivesse admiração pela sua situação financeira”, explicou o delegado Mário Omena, da 88ª Delegacia de Polícia (Barra do Piraí).

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Quebra de sigilo – Heraldo também negou qualquer assédio a Suzana, ao contrário do que a manicure disse informalmente à polícia na noite de 25 de março, quando foi presa, momentos após o corpo do menino ter sido encontrado dentro de uma mala em sua casa, no centro de Barra do Piraí. O delegado disse que vai pedir à Justiça a quebra do sigilo do celular de Suzana. O objetivo é descobrir com quem ela falava normalmente, com que frequência e se telefonou para alguém durante as horas em que esteve com João Felipe.

“Suzana tinha múltiplos objetivos, entre eles pedir resgate pela criança. É óbvio que, apesar de Heraldo ter ignorado as suas cantadas de pronto, ela iria tentar seduzi-lo de novo. Por isso, vou analisar se a manicure será enquadrada no crime de extorsão mediante sequestro com evento morte, além da ocultação do cadáver. Porém, se eu entender que não houve o primeiro crime, ela será indiciada por homicídio”, informou o delegado, que pretende concluir o flagrante e encaminhá-lo nesta quarta-feira ao Ministério Público. A Polícia Civil vai instaurar um inquérito complementar para dar prosseguimento às investigações, já que o prazo legal para conclusão de um flagrante é de dez dias.

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(Com Estadão Conteúdo)

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